O Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar entre os próximos dias 14 e 18 de agosto se acolhe as denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra 70 acusados de participação nos ataques golpistas de 8 de janeiro. A lista de investigados inclui a catarinense Maria de Fátima Mendonça Jacinto, que ficou nacionalmente conhecida como sendo a “Fátima de Tubarão”.
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As denúncias serão analisadas de forma individual pelos ministros do STF. Caso o pedido da PGR seja acolhido, o investigado passa então a ser réu em uma ação penal. A partir disso, serão feitos os depoimentos de testemunhas da defesa e da acusação e a coleta de provas. Por fim, um novo julgamento do STF, ainda sem data marcada, irá definir se condena ou absolve os acusados.
O STF irá analisar agora o acolhimento de denúncias que tratam dos crimes de associação criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, ameaça, perseguição, incitação ao crime, dano e dano qualificado, além de deterioração de patrimônio tombado.
Fátima de Tubarão
Presente no grupo que será julgado, a catarinense Fátima de Tubarão, que leva no apelido a cidade do Sul de Santa Catarina da qual é natural, ganhou projeção ao ser filmada participando dos atos golpistas. Em imagens da invasão que viralizaram nas redes sociais, ela ameaça o ministro Alexandre de Moraes, hoje relator de todas as petições e inquéritos dos ataques sob análise no STF.
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— Vamos para a guerra, é guerra agora. Vamos pegar o Xandão agora — disse Fátima na ocasião. Em outro vídeo, ela declarou em outro vídeo que “estava quebrando tudo”.
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