Alguém acometido de grave enfermidade, mas sem recursos financeiros para combatê-la, recolhe-se à sua dor, conforma-se e prepara-se para morrer. Acontece todos os dias no Brasil. Haveria milhões de exemplos. O Internacional, de certa forma, coloca-se no mesmo quadro. Não tem dinheiro, sua arrecadação é insuficiente e o time só é capaz de almejar, no máximo, uma classificação entre os 12, o que já nem parece tão provável. Mais do que isso, nem pensar. Porém, como o doente pobre, acredita que poderá salvá-lo uma dieta de prosaicos chazinhos caseiros. Ilude-se. Se o plano é manter-se vivo até que desembarquem recursos através de uma parceria ou coisa que o valha, então está certa a direção. Se, entretanto, acreditarem que “deste mato sairão coelhos”, a morte é certa. E por inanição, longa e dolorosa. ? Não acredito que um discurso grandiloqüente pudesse influenciar o rendimento do time colorado em campo. Mas esta é uma das reivindicações mais ouvidas, entre torcedores do clube. Não querem mais a oração monocórdia, com jeito de indiferença. Querem que Fernando Miranda suba no palanque. Bem, para isso o presidente Jarbas Lima está muito mais preparado. É um ás no palanque. ? Agora Pelé está contra Fernando Henrique. Assim o presidente descobre com quem esteve lidando. Curiosidade: qual será o próximo palanque eleitoral de Pelé? ? Pelé foi dirigente do Santos durante seis anos. Não transformou o clube em empresa e nem tirou os seus jogadores da “escravidão” dando-lhes passe livre. Por quê? ? Botafogo e Atlético Mineiro negociaram Reidner, por empréstimo. O Atlético cede o goleiro Émerson e o lateral Mancini, que já andou na Seleção. Se o Botafogo ganhar a disputa pelo passe de Reidner, os clubes já acertaram valor do mesmo. Mas, até decisão final, Reidner e Botafogo não poderão negociar o passe do jogador. ? O Palmeiras cassou a liminar de Rogério. Pudera, o juiz foi induzido a conceder a liminar mediante uma legislação já revogada. ? Roth prefere Fabrício a Alex Xavier. Tem crédito para escolher quem quiser, mas está submetendo-se a um risco que, talvez, seja desnecessário. ? Celso Roth está correto, contudo, quando informa que só a força coletiva do time poderá compensar a ausência de Ronaldinho. ? Beto, meia-atacante do Grêmio, ainda garoto, está trocando o Olímpico pelo Beira-Rio. Tomara que não seja o início de uma guerra pirata entre os clubes. ? Saem clubes, entram “empresários”. E as hienas gargalham. Que tempos! wianey.carlet@zerohora.com.br

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