
A proibição veio após inúmeros apelos de entidades protetoras dos animais, não por acaso. Há diferentes maneiras de fazer a farra do boi entre as comunidades litorâneas, e a maioria delas inclui deixar o animal passar fome e sede dias antes de ser solto, assustado e desesperado, para sofrer agressões que podem levar até três dias. E que só terminam com a morte.
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É difícil compreender o que transforma cidadãos em algozes do dia para a noite. O que faz alguém perseguir e maltratar um animal indefeso em nome de uma tradição. Questionar e abandonar costumes que já não fazem mais sentido é sinal de que a humanidade progride.