Ainda sem regulamentação específica, as redes de farmácia já vêm testando a inclusão nas lojas de clínicas para atendimentos de saúde de baixa complexidade. Essa possibilidade passou a existir após aprovação de uma lei em agosto do ano passado que permite que serviços de assistência à saúde sejam oferecidos nas farmácias.

Continua depois da publicidade

Redes como a Pague Menos, a Panvel e a Venâncio estão iniciando a prestação de serviços do tipo, segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). O objetivo é realizar consultas simples e acompanhar casos como de hipertensão, diabetes e tabagismo.

PF investiga suposto desvio de R$ 300 mil de hospital em São Gabriel

UFSM dá ultimato para construtora retomar obra da Central de UTIs do Husm

O assunto, porém, ainda depende de regulação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com Renato Porto, diretor de Regulação Sanitária da agência, o regulador está recebendo propostas sobre o tema, que depois deverá passar por uma consulta pública. Ele não disse quanto tempo o processo pode levar.

Continua depois da publicidade

– O consumidor vai saber exigir o que precisa, nem sempre a agência vai ter que intervir em tudo, às vezes a sociedade é mais rápida que a regulação – comentou durante debate no congresso Abrafarma Future Trends, em São Paulo.

50% dos atendimentos via SUS deixam de ser feitos no Husm

Cientistas descobrem método para capturar e detectar células de câncer com metástase

O presidente executivo da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, afirmou que a regulação é importante para permitir a expansão dessas atividades. Uma das discussões em aberto é quanto à possibilidade de as farmácias aplicarem vacinas, o que depende de normas sobre estocagem desse material, por exemplo.

*Estadão Conteúdo