A guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) está disposta a dialogar com o presidente Juan Manuel Santos, revela um comunicado firmado pelo máximo líder da organização, Timoleón “Timochenko” Jiménez, divulgado na segunda-feira no site do grupo.
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Há temas que “nos interessam tratar em uma hipotética mesa de conversações. De cara o país, analisar a questão das privatizações, a desregulamentação, a liberdade absoluta de comércio e investimentos, a depredação ambiental, a democracia de mercado, a doutrina militar”, destaca o comunicado das Farc.
O líder da guerrilha mais antiga da América Latina afirma que o conflito armado na Colômbia “não terá solução enquanto não atenderem nossas vozes”. Timochenko não fornece detalhes sobre sua proposta, mas pede a “retomada da agenda que ficou pendente em El Caguán”, em referência aos últimos diálogos de paz entre as Farc e o governo colombiano, então presidido por Andrés Pastrana, que fracassaram há quase uma década.
Timochenko, cujo verdadeiro nome é Rodrigo Londoño, foi nomeado líder das Farc em 5 de novembro passado, um dia após a morte de Alfonso Cano em uma operação militar.
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