O azul e branco dominaram o coração de Marcio Delvi da Costa durante 27 anos. Natural de Florianópolis, o ex-jogador já era torcedor do Avaí antes de surgir nas categorias de base do clube, em 1996.
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Logo depois de ser revelado, passou nove anos na Ressacada, onde colecionou alegrias – como o título brasileiro da Série C em 1998 – e decepções – a saída pela porta dos fundos, em 2003. No ano seguinte, o atleta conheceu uma nova paixão: o Joinville.
Cercado de desconfiança na chegada, ele rapidamente conquistou os tricolores. A dedicação e a raça fizeram os jequeanos esquecer que Fantick era manezinho. Em três anos, mesmo sem ser campeão, ele virou o queridinho dos joinvilenses e, hoje, reconhece: seu coração também é vermelho, preto e branco.
Por todos estes motivos, não há como negar: neste sábado, às 16h20, Fantick será o único torcedor de coração dividido no clássico entre Joinville e Avaí, pela 13ª rodada da Série B. Para ele, é até difícil apontar um vencedor do confronto.
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– Que pergunta difícil, hein? Apesar de todos saberem da minha história no Avaí, nunca fui hostilizado pelo torcedor do Joinville. Tenho um carinho muito grande pelo JEC e orgulho por ter jogado no clube. No Avaí, as coisas foram diferentes. Saí de uma maneira ruim – lamenta.
Apesar de se esquivar na primeira pergunta, Fantick encontra uma resposta que o mantém em cima do muro.
– De repente, uma vitória do Joinville na Arena e uma do Avaí na Ressacada ou dois empates. Aí, fica de bom tamanho, né? – brinca.
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O que o ex-atleta deseja é ver os dois clubes na Série A.
– Tenho certeza que o JEC vai subir logo. Montou uma estrutura para isso. E o Avaí melhorou após a chegada do Geninho – conclui.