Eles não se identificam e escondem-se atrás de máscaras de palhaços assustadores para animar o público com música eletrônica regada a doses de tequila. Os DJ’s por trás de A Liga, quarteto de Florianópolis cujas perfomances atraíram até a produção da turnê de Miley Cyrus no Brasil em 2014, celebram os cinco anos do grupo neste sábado (17), no P12, em Jurerê Internacional.
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O mistério não é lá tão misterioso assim (nada que uma atenta stalkeada nas redes sociais não revele), mas o quarteto prefere manter essa aura de identidade secreta, inspirados em grupos como Gorillaz e Daft Punk. Na Capital catarinense, eles são conhecidos, mas não no resto do país onde costumam se apresentar. Portanto, eles criaram apelidos para cada máscara – Zedd (a única que deixa a boca de fora), Bozo (cabelo azul e língua de fora), Fritz (moicano verde) e Gordon (cabelo laranja) – este último, inclusive, foi inventado ali mesmo na hora da entrevista.
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O projeto começou como uma brincadeira entre amigos, idealizado por Peterson Ungaretti, empresário da cena noturna da Ilha. Ele chegou a ser um dos DJs mascarados, mas hoje atua como uma espécie de faz-tudo do grupo. Da formação inicial, permanecem dois – Zedd e Gordon. Eles já tocaram disfarçados de Slipknot, de Kiss, de presidentes dos EUA (com direito terno e tudo) e de personagens de filmes de terror, e há cerca de três anos, apenas de palhaços.
— Antes, no final do show, a gente chegava a tirar as máscaras. Mas hoje, o legal mesmo é esse mistério — conta Zedd.
— Isso acaba criando uma personalidade pra cada personagem, diferente de como a gente é na vida real, a gente se solta, se dedica, é legal ter essa distância — concorda Bozo.
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Assista ao teaser da festa:
A Liga – 5 anos
— Tem gente que fala que começou a gostar de música eletrônica depois que foi no nosso show. Não é uma coisa conceitual, pesada, somos bem ecléticos e conseguimos agradar bastante gente. O set é autoral e tem de clássicos antigos do rock até novidades que estão tocando na rádio, a gente adapta isso e faz nossas próprias versões — conta Gordon.
Um dos pontos altos da carreira d’A Liga foi a abertura dos shows da Miley Cyrus no país, em 2014.
— Foi um divisor de águas pra gente. Foi o maior público para quem a gente tocou até hoje. Desde então, os produtores começaram a ver A Liga com outros olhos e a gente foi pro Rock in Rio, pro Kaballah, abriu uma janela bem importante — revela Ungaretti.
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Nas redes sociais, o grupo tem 32 mil seguidores no Instagram e 124 mil curtidas no Facebook. O público é engajado e eles fazem questão de responder todo mundo que manda mensagem. Os momentos de interação durante os shows – como a sessão de tequila ou quando Zedd pede para todos ligarem a luz do celular e erguerem o aparelho – também colaboram para essa proximidade. Tem fãs que até já fizeram tatuagem com a logo do grupo.
— Também temos dois fãs clubes e recebemos muito esse feedback do pessoal falando que foi o melhor show que já foi na vida — comemora Ungaretti.
Agende-se
O quê: A Liga – 5 anos
Quando: sábado (19), com abertura da casa das 14h às 22h
Onde: P12 (Servidão José Cardoso de Oliveira, s/n, Jurerê Internacional, Florianópolis)
Quanto: R$ 60 (pista feminino) e R$ 80 (pista masculino), disponíveis via EccoPass. Sócio do Clube do Assinante e acompanhante tem desconto de 20% na compra do ingresso antecipado no escritório do Grupo Novo Brasil (Rua Almirante Lamego, 1147, Centro, Florianópolis)
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