Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocupam desde sábado uma área de 1,6 mil hectares da Floresta Nacional Chapecó, nas cidades de Guatambu e Chapecó.

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De acordo com a assessoria de imprensa do movimento, há 500 famílias no local, mas o número deve aumentar durante a semana.

Apesar de ser uma área de reserva, o movimento reivindica metade do terreno, onde existe a plantação de pínus, espécie exótica que foi implantada para fins de pesquisa. De acordo com o MST, a espécie não é boa para o meio ambiente e a terra poderia ser usada para produzir alimentos.

O prefeito de Guatambu, Pedro Borsoi, esteve no local para encaminhar o cadastro das famílias para assistência e atendimento educacional. Ele afirma que os responsáveis pela área pública encaminharam pedido de reintegração de posse. A unidade é administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

Integrante da direção nacional do MST, Vilson Santin viajou para Brasília com o objetivo de conseguir uma audiência, nesta terça-feira, na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

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