As famílias de Joinville que moram no estado da Flórida, nos Estados Unidos, relataram momentos de tensão e alívio após a passagem do furacão Milton na noite de quarta-feira (9). O olho do furacão já deixou a Flórida, mas a expectativa é que Milton permaneça na região até sexta-feira (11).
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Conforme informações do g1, o fenômeno, junto de tornados, deixaram, ao menos, dez mortos e um rastro de destruição. Segundo Graziele Ramos Nichelle, que possui família em Joinville e vive em Winter Garden, pouco mais de 24 quilômetros de Orlando, o maior momento de tensão aconteceu na madrugada desta quinta-feira (10).
Brasileiros mostram destruição do furacão na Flórida
— Por volta das 4h da madrugada os ventos passaram por aqui. O barulho era muito alto. Parecia o tempo todo que ia voar o teto da casa ou entrar alguma coisa pela janela. Mas, graças a Deus, nada aconteceu. É uma experiência que eu não quero passar de novo — disse Graziele.
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Furacão Milton deixa mortos e milhões sem luz em passagem catastrófica pela Flórida
A cidade fica a pouco mais de 140 quilômetros de Tampa Bay, região onde o fenômeno causou mais destruição com ventos de até 205 km/h segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês). Mesmo assim, a região também sentiu a força do furacão.
— São árvores caídas, letreiros que voaram, placas de sinais que caíram e cercas voaram também. Na minha região não tivemos perda de luz em momento nenhum. Agora, a orientação é ficar em casa e só sair se necessário — contou a brasileira.
Joinvilense precisou fugir do furacão
A família Tomazelli, que precisou fugir da região onde moram em Tampa Bay, ainda não conseguiu retornar para casa. A família de Santa Catarina viajou 780 quilômetros de carro, indo da Flórida para a Geórgia.
— Vizinhos nos passaram relatos que a nossa casa está tudo certo. Eu tenho também as imagens da câmera de segurança, mas a princípio a nossa casa não aconteceu nada — contou Sidnei Tomazelli, natural de Joinville.
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O brasileiro também contou que, mesmo sem maiores preocupações com a casa, a cidade ainda sofre com os efeitos da passagem do fenômeno.
— Mantemos contato com a comunidade brasileira de lá. Recebi relatos de áreas alagadas e que não há gasolina. Eles pedem para evitar circular em ruas com árvores caídas e inundações, pelo perigo de descarga elétrica. Quem precisar sair, tem que tomar muito cuidado — afirmou.
A expectativa da família é de voltar para casa no sábado (12), pela manhã.
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