Familiares das vítimas do acidente que deixou cinco pessoas mortas na BR-116 na sexta-feira (13) em Capão Alto, na Serra Catarinense, começaram a chegar ao Instituto Médico Legal (IML) de Lages na manhã desta segunda-feira (16) para iniciar o processo de identificação dos corpos.
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Conforme informações do Instituto Geral de Perícias (IGP), as cinco vítimas morreram carbonizadas e a identificação só será possível por meio de exame de DNA. Todos os mortos estavam em um Uno com placas de Lages. O carro se envolveu em um acidente com outros cinco veículos, três caminhões e mais dois carros, e pegou fogo após a colisão.
Entre os familiares que chegaram ao IML nesta segunda estão os pais da modelo alagoana Adrielle Oliveira, de 19 anos. A jovem morava em Lages há dois anos, onde estudava Jornalismo e Técnico em Administração. A família chegou de Maceió e realizou coleta de sangue para ajudar no processo de identificação. Outra família, moradora de Lages, também esteve no IML para coletar material genético nesta manhã.
Além de Adrielle, estavam no carro os estudantes Paloma Coswosck, natural de Vila Velha (ES), e Wesley Ribeiro, de São Paulo (SP), e outros dois jovens. Paloma e Wesley eram acadêmicos de Engenharia Química no Centro Universitário Facvest (Unifacvest) em Lages. Os corpos só serão liberados para as famílias depois que as identidades forem confirmadas pelos exames de DNA.
De acordo com o IGP, trata-se de um trabalho minucioso e não é possível saber em quanto tempo os resultados vão ficar prontos. Depois de coletado, o material genético das famílias é enviado para um laboratório em Florianópolis, onde é feito o confronto com o material extraído dos restos mortais das vítimas.
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Causas do acidente ainda são incertas
As causas do acidente que matou os cinco jovens e deixou uma mulher em estado grave na manhã de sexta-feira na BR-116 ainda são investigadas. Em entrevista à CBN Diário na manhã desta segunda-feira, o inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Luiz Graziano disse que pelo menos duas suspeitas são investigadas. Uma delas é a de que o motorista de um dos caminhões tenha tentado a ultrapassagem em local proibido, provocando a colisão. A segunda envolve o consumo de álcool por parte de motoristas de dois dos veículos.
Além do Uno com placas de Lages, onde estavam os cinco jovens que morreram, também se envolveram no acidente um C3 de Lages, um Focus de Bento Gonçalves, e três caminhões, de Sananduva (RS), Flores da Cunha (RS) e Belo Horizonte (MG).

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