O velório de Helloyse Gabriele Francisco dos Santos, criança de um ano e 11 meses encontrada morta em uma piscina na tarde da última sexta-feira no bairro Ulysses Guimarães, acontece na manhã deste domingo na Assembleia de Deus, no bairro Fátima, na zona Sul de Joinville.

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Familiares e amigos da família estão se despedindo da menina até às 14 horas, quando acontece o sepultamento no Cemitério Nossa Senhora de Fátima, no bairro João Costa, também na zona Sul.

Durante o velório, o pai da menina, Lucas Vinícius Santos, afirmou que quer Justiça. Segundo ele, agora buscará os direitos para tentar reparar o dano causado à família. O caso aconteceu no final da tarde de sexta-feira, quando Helloyse foi encontrada na piscina. Inicialmente, o caso foi considerado como afogamento.

Afogamento descartado e padrasto preso

No entanto, a Polícia Civil afirmou neste sábado que a menina foi assassinada. Segundo o delegado Wanderson Alves, da Delegacia de Homicídios, o laudo médico descartou a hipótese de afogamento e apontou que a morte ocorreu por "pressão direta nas vias aéreas".

O padrasto foi detido e deve responder por feminicídio, pelo fato de possuir relação familiar com a vítima. Ele foi conduzido à Central de Polícia de Joinville, onde deve permanecer até a audiência de custódia. Em depoimento, o suspeito negou ter cometido o crime e manteve a versão de afogamento. O delegado informou também que já pediu a prisão preventiva dele.

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Ainda segundo o delegado, a mãe e o padrasto tinham uma ordem judicial para entregar a criança neste sábado. O pai da menina havia conseguido na Justiça a guarda da filha. Nas redes sociais, ele gravou um vídeo em que relatou a situação e o drama que aconteceu um dia antes de ele assumir a guarda da criança.

Mãe e esposa do suspeito negam crime

Lucas afirmou que havia sido procurado pelo Conselho Tutelar por suposta denúncia de negligência e maus tratos e que por isso decidiu brigar na Justiça pela guarda da menina.

A mãe e a esposa do suspeito do crime, padrasto da vítima, também estavam na delegacia neste sábado e negaram que ele tenha cometido o assassinato da menina. Elas afirmaram que o padrasto sempre cuidou bem da menina e mantiveram a explicação de afogamento para a morte da criança.

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