Familiares, amigos e colegas da monitora de estacionamento Fernanda Makowiecky Lopes, 28 anos, morta em um assalto no escritório da empresa Dom Parking, que administra a Zona Azul, organizam uma manifestação marcada para esta segunda-feira, em Florianópolis, em busca de punição aos responsáveis pelo crime.

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O ato deverá acontecer a partir das 7h na frente da empresa. O grupo pretende reunir todos os trabalhadores do monitoramento das ruas da Capital.

– Vamos pedir providências na causa de sua morte, que os culpados sejam punidos e que haja mais segurança para os funcionários – disse a irmã Debora Makowiecky Lopes.

A monitora foi morta com um tiro dentro do escritório no começo da noite de terça-feira (dia 23), depois de um dia de trabalho na Zona Azul. Dois adolescentes entraram no local, anunciaram o roubo e fizeram reféns. Um deles estava armado e houve troca de tiros com um guarda municipal que estava nos fundos da empresa e reagiu.

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Os autores fugiram a pé sem levar dinheiro. Dois dias depois do assassinato, a Polícia Militar obteve informações e conseguiu apreender a dupla na região do bairro Itacorubi, que confessou a autoria do crime. Eles foram encaminhados para a Delegacia de Homicídios e ficaram apreendidos.

O DC apurou com policiais militares que um deles planejou o assalto por cerca de um mês. Ao ser surpreendido pelo guarda armado no local, saiu atirando até mesmo de costas durante a fuga. O guarda municipal ficou ferido com um tiro em uma das mãos.

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Entrevista: Debora Makowiecky Lopes, irmã de Fernanda

Aldo Luis Barbosa, marido de Fernanda

O clima é de revolta e indignação entre os familiares de Fernanda, conforme revelam nesta entrevista dada ao DC neste domingo por telefone:

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O protesto será por mais segurança aos monitores?

Debora – Também. Foi uma irresponsabilidade o que aconteceu, terem reagido, e deveria ter segurança na frente da empresa e não dentro.

Os autores foram apreendidos.

Debora – Sabemos até agora que foram três, dois fizeram o assalto e um emprestou a moto.

Aldo – Foi um crime muito cruel, atiraram na Fernanda pelas costas, uma mãe de dois filhos e quando ela estava trabalhando. As crianças estão aqui, um de dois anos e outro de seis anos perguntando pela mãe o dia todo. Precisamos de mais segurança.