Na manhã desta quinta-feira (25), Gabriella Custódio Silva, morta na última terça-feira (23), na zona Norte de Joinville, foi sepultada no Cemitério da Armação, em Penha. Familiares, amigos e colegas da vítima compareceram para prestar as últimas homenagens à jovem. Em entrevista à NSC TV, antes do sepultamento, a irmã da vítima, Andreza Custódio Silva, relembrou a alegria e o amor que a vítima dispensava aos familiares.

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— Ela era espontânea, gostava de viver. A Gabi chegava aqui na Penha e já vinha buzinando, desde lá fora na casa dos meus pais, para fazer brincadeira com meus pais. Agora não sabemos mais o que fazer, porque não temos mais o nosso bebezinho — emociona-se.

As duas irmãs moravam em Joinville. Segundo Andreza, a vítima gostava de sair com os amigos e era uma pessoa bem humorada, brincalhona e, por ser irmã caçula, era como o “o bebê da casa”. Os familiares estão chocados e inconformados com a morte da jovem. Gabriela foi morta com um tiro no peito e depois deixada pelo companheiro, Leonardo Nathan Chaves Martins, na emergência do Hospital Bethesda. Ele não foi mais visto desde então.

Ainda de acordo com a irmã, a família tentou contato com Gabriella na terça-feira, dia da morte, mas a jovem não atendeu. Depois de algumas horas, o pai de Leonardo, suspeito de atirar contra a vítima, entrou em contato informando que havia acontecido uma fatalidade e que Leonardo tinha atirado contra a jovem.

Então, os pais de Gabriela pediram à Andreza para ir até o Hospital Bethesda, atrás de notícias da filha.

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Casal se conhecia há mais de dez anos

Conforme Andreza, Gabriella e Leonardo se conheciam desde os sete anos e se gostavam à bastante tempo. Há cerca de seis meses se reencontraram e começaram a namorar. Em abril deste ano, depois de um "chá de panela" passaram a morar juntos em Joinville. A irmã mencionou que a relação do casal era, aparentemente, tranquila e que a vítima nunca tinha relatado agressões. Depois da morte, conforme Andreza, a família recebeu informações de terceiros de que Leonardo já teria ameaçado à vítima.

— A Gabriella estava muito distante da família. Nós estávamos achando estranho, mas ela não falava sobre o relacionamento — lamenta.

Andreza com a camiseta que a irmã usava ao dar entrada no hospital
Andreza com a camiseta que a irmã usava ao dar entrada no hospital (Foto: Heverton Ferri, NSC TV)

Ainda segundo a irmã, a camiseta usada por Gabriella – quando deu entrada no hospital – foi entregue à família. No entanto, os parentes estranharam que na peça não havia marca de tiro.

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— Essa camiseta estava nela, foi entregue para nós pelo hospital, mas não tem marca de tiro, não tem nada. Eles trocaram a roupa que ela tinha.

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