Familiares e amigos de Filipe Luís assistiram ao jogo da Seleção Brasileira contra a Sérvia na tarde desta quarta-feira torcendo não apenas pela vitória do Brasil, mas também pela boa atuação do jogador que nasceu em Jaraguá do Sul. Ele é o único catarinense escalado para a Copa da Rússia. Nesta quarta-feira, entrou em campo para substituir Marcelo, que sentiu um espasmo na perna e precisou deixar a partida nos primeiros nove minutos.

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A família de Filipe Luís se reuniu na casa de uma tia, na rua em que o jogador cresceu no bairro Jaraguá Esquerdo. A convocação de Filipe já havia sido motivo de comemoração da família, e agora, todos estão na torcida para que ele tenha também a oportunidade de fazer um gol.

O pai Moisés Kasmirski e a mãe de Filipe, Cleria Sueli Stinghen, estão em viagem rumo a Rússia para acompanhar a próxima fase da Copa ao vivo e a cores, perto do filho.

(Foto: Cinthia Raasch / NSC TV)

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Para a tia, Jani Chiodini, havia muita expectativa de que Filipe jogasse — ele passou os dois primeiros jogos no banco — e valeu a pena vê-lo jogar.

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— Infelizmente, ele entrou em um momento triste (com a lesão de Marcelo), mas teve lances muito bons, inclusive com um chute a gol — comentou Jani.

Amigo desde os tempos de colégio, Alison Müler recordou os torneios escolares em que ele e Filipe participaram lado a lado, quando ninguém podia imaginar que o colega um dia estaria em uma Copa do Mundo.

— Ele era um dos melhores jogadores e sabíamos da capacidade e da persistência dele, mas nunca pensamos que teríamos um amigo na seleção brasileira em uma Copa. É uma honra muito grande não só para nós, mas para a cidade inteira — afirmou ele.

Filipe começou a jogar futsal em Jaraguá do Sul com oito anos. Com 14 anos foi levado para jogar na base do Figueirense, onde se profissionalizou e ganhou dois títulos do Campeonato Catarinense. Saiu para jogar no Ajax (Holanda), passou por Real Madrid B e La Coruña (ambos da Espanha) até chegar ao Atlético de Madrid. Saiu para jogar no Chelsea (Inglaterra) durante um ano, mas voltou ao Atlético, onde atua até hoje.

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Ele completou 300 partidas com a camisa do time espanhol, se tornando o brasileiro com mais jogos pelo Atlético. Também é o terceiro estrangeiro com maior número de partidas disputadas pelo clube, com o qual tem contrato até 2020.

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