Os familiares dos três brasileiros que desapareceram na Argentina chegaram em Comodoro Rivadabia para acompanhar as buscas. O trio a bordo do avião que sumiu na quarta-feira (8) mora em Santa Catarina.

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Segundo o jornal argentino Diario Jornada, estão na cidade as esposas de dois dos ocupantes e o irmão do terceiro tripulante. As buscas na região foram retomadas por terra, ar e mar nesta sexta-feira (8). 

Os três brasileiros participaram no domingo de um festival pelo 87º Aniversário do Aeroclube de Comodoro Rivadavia. Depois, viajaram para El Calafate, junto com outras duas aeronaves. Já na quarta-feira, o trio se dirigia à cidade de Trelew, quando desapareceu. 

As buscas se concentram na região de Comodoro Rivadavia, cidade litorêna onde um centro de controle registrou o último contato com o avião. Fazem parte dos trabalhos de buscas a Defesa Civil local, Empresa Argentina de Navegação Aérea (EANA) e a Força Aérea Argentina. 

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Relembre o caso 

O avião partiu de El Calafate, na Patagônia, na manhã de quarta-feira. O grupo é formado pelo médico Gian Carlos Nercolini, o empresário Antônio Carlos Castro Ramos – conhecido como Toninho Ramos – e o advogado Mário Henrique da Silva Pinho, que moram em Santa Catarina.

De acordo com a Defesa Civil de Chubut, a aeronave era um modelo RV-10 e matrícula brasileira PP-ZRT. Já na metade final do trajeto, eles fizeram um último contato com a base aérea de Comodoro Rivadavia.

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Ainda não há informações oficiais sobre o que aconteceu com o avião. Porém, uma hipótese foi levantada pelo presidente do aeroclube de El Calafate, Freddy Vergnole, em entrevista ao jornal argentino Diario Jornada. Ele esteve com o trio antes da decolagem e conversou com o piloto de outro avião que recém tinha percorrido o trecho.

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Vergnole disse que, devido às condições meteorológicas, houve formação de gelo nos aviões que passaram por Comodoro Rivadavia naquela altura. De acordo com o presidente, um avião pequeno não está adaptado a este tipo de situação.

O gelo, segundo ele, se acumula nas asas e produz peso sobre a aeronave, além de danificar o motor, exigindo habilidade do piloto para se desvencilhar da situação. No entanto, a hipótese não foi confirmada pelas autoridades.

Veja o vídeo antes do sumiço do avião 

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