Os familiares dos seis brasileiros encontrados mortos em um apartamento no Chile, incluindo cinco catarinenses, chegaram no fim da noite desta segunda-feira (27) ao país. O avião levando os parentes das vítimas pousou no Aeroporto de Santiago por volta das 22h45 (horário de Brasília).
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Acompanhados do advogado da família, os familiares chegam à capital chilena para fazer a liberação dos corpos a fim de que eles possam ser trazidos para o Brasil. As informações são do repórter Ricardo Von Dorff, da NSC TV.
A ida dos familiares ao Chile foi acertada em uma videoconferência com o consulado brasileiro no Chile. Segundo informações do consulado repassadas à NSC TV, isso também atende a uma exigência da legislação chilena de que o reconhecimento deva ser feito por familiares de primeiro grau. Os últimos exames necessários à liberação devem ocorrer entre esta segunda e terça-feira.
Na semana passada, a família já havia sinalizado a intenção de fazer um velório coletivo, em Biguaçu, na Grande Florianópolis, onde quatro das seis vítimas fatais moravam. No entanto, ainda não há confirmação sobre quando o traslado para Santa Catarina será feito.
Perícia ainda não foi concluída
A reportagem da NSC TV apurou que a perícia sobre as causas exatas da morte dos seis brasileiros ainda não foi concluída. No entanto, os bombeiros admitem a suspeita sobre uma possível intoxicação com monóxido de carbono que teria saído do aquecedor a gás.
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Os seis turistas brasileiros morreram em um apartamento de Santiago na última quarta-feira, dia 22. Segundo a polícia local, eles teriam inalado gás, supostamente monóxido de carbono.
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Entre as vítimas estão cinco catarinenses: o casal Fabiano de Souza, 41 anos, e Débora Muniz Nascimento de Souza, 38 anos, de Biguaçu, na Grande Florianópolis, os dois filhos, Karoliny Nascimento de Souza, que completaria 15 anos na semana passada, e Felipe Nascimento de Souza, 13, além de outro casal, formado por um catarinense, Jonathas Nascimento Kruger, 30 anos, que é irmão de Débora, e uma mulher de Goiânia, identificada como Adriane Krueger. Esse último casal morava em Hortolândia, em São Paulo.
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