Moradores de Vitor Meireles, no Alto Vale do Itajaí, levaram um susto ao tentar sair de casa e encontrar uma cobra coral na porta da residência. A espécie, tida como a mais venenosa do país, foi capturada pelos bombeiros voluntários do município e solta em uma região de mata na manhã desta quinta-feira (27).
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Conforme o Corpo de Bombeiros Voluntário, a cobra media 30 cm e estava perto da entrada do imóvel, que fica no Centro da cidade. O casal de moradores estava de saída quando perceberam a visitante. Eles acionaram os socorristas. A serpente resistiu à captura, mas logo se deslocou para uma outra área do terreno, o que facilitou o resgate.
O biólogo Amilton Berkenbrock analisou as imagens e confirmou se tratar de uma coral-verdadeira (Micrurus corallinus). Ele destacou, porém, que apesar de muito venenosa, a serpente é “tímida” e precisa morder para se defender, já que não sabe picar.
— Dificilmente ocorre acidente, e infelizmente, quando ocorre, refere-se a acidentes com crianças, porque é um animal colorido e na inocência elas acabam pegando — explica.
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O veneno dessa cobra se espalha rapidamente pelo corpo e atua diretamente no sistema nervoso.
Assista ao momento da soltura
O que fazer em caso de picada?
- Caso seja picado por uma cobra, não se deve amarrar o local. Segundo o biólogo Christian Lempek, o torniquete pode aumentar o risco de necrosar o local e resultar até em amputação;
- Não se deve cortar o local, fazer perfurações ou sucção;
- O local da picada deve ser lavado com água e sabão;
- A vítima deve ser levada o mais rápido possível ao hospital;
- É importante tentar identificar a serpente (pode ser por foto, se possível), pois isso facilitará para escolha do soro antiofídico a ser aplicado.
Onde ligar
Entre em contato com os Bombeiros (193) ou com a Polícia Ambiental da sua cidade (190). Em caso de acidente com serpente, entre em contato com o Samu (192), os Bombeiros (193) ou se dirija ao hospital público mais próximo.
Em caso de dúvidas ou orientações sobre procedimentos de primeiros socorros, ligue para o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC), pelo telefone: 0800 643 5252.
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