Quatro pessoas da mesma família foram presas preventivamente suspeitas de aplicar uma fraude milionária contra uma cooperativa de crédito de Santa Catarina. As prisões ocorreram nesta quinta-feira (30), em Antônio Carlos e Garopaba, durante uma operação da Polícia Civil.

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As investigações iniciaram em janeiro deste ano após uma denúncia do estabelecimento. De acordo com a Delegacia de Defraudações da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), a cooperativa alegou que sofreu um prejuízo de cerca de R$ 1,2 milhão ao liberar o valor para uma pessoa jurídica. depois do depósito de um cheque fraudado. 

Segundo as investigações, a empresa recebeu o crédito porque a pessoa jurídica era esposa de um advogado, que integrava a cooperativa. Porém, depois de sacada, a quantia foi para contas particulares de outras pessoas, o que caracterizou o crime de lavagem de dinheiro.

Além do casal, os dois filhos deles também estavam envolvidos no crime. Ainda segundo a polícia, durante a investigação, os suspeitos se recusaram a prestar depoimento e fugiram. Por conta disso, foi representada a prisão preventiva do grupo. 

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Os mandados foram cumpridos nesta quinta-feira. Três deles foram encontrados em Antônio Carlos, enquanto um foi preso em Garopaba. Na operação também foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão. Um revólver com 12 munições e com a numeração raspada foi encontrado.

A polícia também recuperou cerca de R$ 920 mil, que está bloqueado judicialmente e que poderá ser devolvido à vítima no final do processo.

Os quatro foram indiciados pelos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Também participaram da ação a Delegacia de Investigação aos Crimes contra a Fazenda Pública (DFAZ/DEIC), Delegacia de Polícia de Garopaba e Delegacia de Polícia de Antônio Carlos.

Em nota, a cooperativa de crédito informou ao Diário Catarinense que tomou todas as medidas cabíveis após a descoberta da fraude e que aguarda a resolução do caso: 

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“O Sicoob Advocacia informa que, após se deparar com a fraude, tomou todas as medidas cabíveis que resultaram na prisão dos envolvidos e no bloqueio dos valores mencionados. A instituição aguarda pela resolução do caso e reforça que dispõe dos mais modernos processos para evitar esse tipo de situação”

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