O bancário Osni de Souza Lopes Júnior, 35 anos, que trabalha como gerente geral numa instituição bancária em Florianópolis, dividia um sonho com a esposa, Marcelly Costa de Oliveira, 30 anos, antes de se mudar para a Capital de Santa Catarina: morar num lugar que oferecesse melhor qualidade de vida para criar a filha, Maitê Costa de Oliveira Lopes, quatro anos.
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No entanto, para que isso ocorresse, pensavam, o ideal seria alinhar com uma oportunidade de crescimento profissional. Foi o que ocorreu em março de 2021, quando a família trocou as correntes frias da Praia do Cassino, na cidade gaúcha de Rio Grande, por águas mais quentes da Ilha.
Hoje, vivem na segunda capital do país com maior variação absoluta (em quantidade) de população conforme o Censo de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — Florianópolis ganhou 115.973 moradores em relação à pesquisa anterior, de 2010.
— Chegamos no dia 28 de março. Tive uma oportunidade profissional, promoção para um cargo que almejava atuar. A Marcelly, que é uma empreendedora e trabalha com venda de roupas pela internet, topou o desafio e nos mudamos com a filha que na época tinha um ano e meio — diz.
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Osni conta que a maior dificuldade foi se acostumar com a distância dos familiares, principalmente, tendo uma filha pequena que sente falta dos avós e dos primos com quem brincava. Por isso, sempre que pode a família se reveza nas visitas. Ora os avós estão em Florianópolis, ora Maitê está com eles no Rio Grande do Sul.
— O que mais impressionou a gente é o clima da região, pois não é tão frio e úmido. Mas também o acolhimento das pessoas que acabaram criando vínculos conosco, além das oportunidades que economicamente a região nos proporciona — diz Osni.
Os novos moradores de Florianópolis escolheram morar no Continente. Para eles existe um desafio a ser vencido: — Queremos adquirir nosso imóvel próprio, mas estamos em umas das regiões com o metro quadrado mais caro do Brasil, e vamos com cautela. Nosso custo de vida é elevado e estamos buscando nos organizar para assim que possível parar de pagar aluguel.
O casal está esperançoso. Osni conta que viver numa cidade como Florianópolis é um sonho.
— Não foi fácil a tomada de decisão de vir para cá, pesam a família e os amigos, mas compensa o que vivemos e o que a Ilha nos proporciona em termos de clima e proximidade com a natureza.
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Sobre a permanência em definitivo na Capital catarinense, Osni explica que, por atuar no segmento bancário, recebeu duas propostas para ir embora. Elas eram atrativas financeiramente, mas a família decidiu continuar na cidade que consideram uma das mais bonitas do Brasil.
Conforme o IBGE, Florianópolis é a sétima cidade e a segunda capital do país com maior variação absoluta em quantidade de população. Em Santa Catarina, o municipío que abraçou a família de Osni só segue menos populoso do que Joinville, com 616.323 habitantes.
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