Um dos advogados mais experientes de Nova York, Alex Spiro, foi contratado pela família de Tupac Shakur para investigar uma possível ligação de Sean “Diddy” Combs no assassinato do rapper. A informação foi confirmada por diversos veículos de imprensa especializada nos Estados Unidos (EUA), como “Billboard” e “Rolling Stone”. Há pouco tempo, Spiro defendeu Alec Baldwin no caso do tiro que matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins, no set de filmagem do filme “Rust”.

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Tupac foi morto aos 25 anos, em 1996. Ele estava dirigindo em Las Vegas quando foi baleado, e não resistiu aos ferimentos seis dias depois. Os boatos de que Diddy teria ligação com o caso circulam há alguns anos em meio à cena rap norte-americana, ganhando força em 2008 após Duane “Keefe D” Davis afirmar que Diddy havia oferecido dinheiro para que ele assassinasse Shakur e Suge Knight.

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O caso também foi parar nas letras de Eminem, como a música “Killshot”, de 2018, que diz: “But Kells, the day you put out a hit’s the day Diddy admits / That he put the hit out that got Pac killed, ah“, em uma tradução livre: “Mas Kells, o dia em que você lançar um golpe é o dia em que Diddy admite / Que ele lançou o golpe que matou Pac, ah”.

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Em setembro de 2023, Duane “Keefe D” Davis foi preso, acusado de matar Tupac. O julgamento dele está marcando para março do ano que vem.

Diddy nega qualquer ligação com o caso. Ainda em 2008, ele rebateu a reportagem do “Los Angeles Times”, que dizia que pessoas próximas a ele teriam sido responsáveis pelo assassinato.

— É mais do que ridículo e completamente falso. Nem (o falecido rapper Notorious B.I.G.) nem eu tínhamos conhecimento de qualquer ataque antes, durante ou depois que aconteceu. Estou chocado que o Los Angeles Times seja tão irresponsável a ponto de publicar uma história tão infundada e completamente falsa — disse na época.

Irmãos acompanham investigação

Os irmãos de Tupac Shakur comemoram a prisão de Davis. Um deles, Mopreme Shakur, considerou “bom” que alguém, enfim, esteja sendo punido pelo crime. Ao site TMZ, ele disse que a prisão do suspeito “traz de volta o trauma do assassinato”, mas não significa que a justiça foi feita. O irmão de Tupac diz esperar que a investigação permaneça para identificar possíveis cúmplices e esclarecer os motivos.

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Em outro momento, Mopreme ainda colocou em dúvida a investigação policial, após um mandado de busca relacionado ao caso ser expedido. A irmã de Tupac, Sekyiwa “Set”, disse ao TMZ, em comunicado, que este é um “momento crucial” no esclarecimento da morte do rapper.

— É importante para mim que o mundo, o país, o sistema de justiça e nosso povo reconheçam a gravidade do falecimento deste homem, meu irmão, filho de minha mãe, filho de meu pai. Sua vida e morte são importantes e não devem ficar sem solução ou sem reconhecimento. Houve várias mãos envolvidas e ainda há muita coisa em torno da vida e da morte de meu irmão Tupac e de nossa família Shakur em geral. Estamos buscando justiça real, em todas as frentes — informou.

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