Uma família de Santa Catarina que teve de passar três dias em um hotel anexo ao aeroporto de Doha, no Catar, após ser impedida de embarcar por supostos problemas na documentação, será indenizada em cerca de R$ 30 mil pela companhia aérea que a “prendeu” no país. De acordo com o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), a empresa não conseguiu comprovar as irregularidades.
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A mulher e seus dois filhos, de dois e quatro anos, teriam ficado sem acesso à internet e às próprias malas durante o período. Eles viajavam com destino a Brisbane, terceira maior cidade da Austrália, mas fariam ainda conexões e escalas em São Paulo, Doha e em Auckland, na Nova Zelândia, antes de chegarem ao destino final.
Eles ficaram seis horas sentados no chão do aeroporto até serem encaminhados para um hotel anexo, onde permaneceram por cerca de três dias sem acesso às roupas e demais pertences, visto que as malas ficaram retidas no aeroporto.
Em decisão de 1º grau, a quantia havia sido fixada em R$ 3 mil para cada um dos familiares, mas teve valor majorado para R$ 10 mil após recurso de apelação das vítimas. Em voto, o desembargador relator da ação ressaltou que “a companhia aérea tem estrutura adequada para evitar ocorrências análogas à experimentada pelos autores”, como danos extrapatrimoniais e danos morais.
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