Família de norte-americano tenta levar corpo para os Estados Unidos
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Barry Hebert, que se diz detetive na cidade de Lockport, no estado da Luisiana, entrou em contato com a reportagem do Sol Diário pedindo informações sobre o caso. Por telefone, ele contou que foi acionado pela família de Shane para auxiliá-la no traslado do corpo. Os pais do engenheiro não estariam conseguindo que o corpo seja liberado para ser enterrado nos Estados Unidos.
Por meio de nota, o consulado norte-americano em São Paulo informou que sabe do caso e está monitorando ativamente. “Estamos em contato com a família do senhor Gaspard, mas em respeito à privacidade da família e devido à investigação em andamento, não temos comentários neste momento” _ dia a nota. O delegado que investiga o caso, Rodolfo Farah Filho, disse na sexta-feira não haver novidades na investigação. Ele conta que está informando o consulado sobre os fatos que acha pertinentes sobre a investigação.
Por enquanto, Farah ainda não descarta a possibilidade de Shane ter se suicidado. A possibilidade foi mencionada por familiares da mulher do norte-americano que estavam com ele na festa de Natal na Praia Alegre, em Penha. Apesar disso, o boletim de ocorrência do caso foi registrado como homicídio.
_ O BO não faz diferença é uma informação preliminar. Algumas dúvidas do caso só devem ser esclarecidas com a conclusão do laudo pericial. Uma delas é o fato de a arma, supostamente usada para matar Shane Gaspard, ter sido encontrada dentro do carro dele, sendo que o corpo caiu embaixo do veículo. Shane era morador de Navegantes e era casado com uma brasileira. O casal passava a festividade na casa de um parente dela quando ocorreu a morte.
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