A família da menina de 11 anos impedida de fazer um aborto legal após estupro em Santa Catarina avalia mudar de cidade, informou a advogada ngela Conceição Marcondes. As informações são g1 SC.

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— A família está pensando em deixar a cidade e eu apoiei a decisão, mesmo que não tenham ocorrido especulações e curiosidades dos moradores até agora — disse a advogada.

A criança fez o procedimento em 22 de junho, no Hospital Universitário, em Florianópolis, após recomendação do Ministério Público Federal (MPF). A interrupção da gravidez é legalmente garantida em casos de violência sexual a qualquer tempo de gestação sem depender de autorização judicial.

Segundo a advogada, a menina “está bem e com acompanhamento terapêutico” oferecido pelo HU fora do ambiente hospitalar.

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Caso teve repercussão nacional

A menina foi vítima de estupro e descobriu a gravidez com 22 semanas ao ser encaminhada do HU. A unidade não fez o procedimento alegando que só tinha autorização para realizar até a 20ª. A família foi orientada a entrar com processo judicial.

Após a judicialização, a decisão e trechos de uma audiência sobre o caso foram divulgados em uma reportagem do Portal Catarinas e The Intercept. O material foi publicado no dia 20 de junho.

Na ocasião, a menina já tinha sido afastada da família e era mantida em um abrigo para que não realizasse o aborto. Imagens divulgadas mostram a juíza Joana Ribeiro Zimmer e a promotora Mirela Dutra Alberton pedindo se a criança não “suportaria mais um pouquinho” a gravidez.

Uma decisão judicial acabou autorizando que a criança voltasse para a casa da mãe.

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