A família de Érica Pereira, 16 anos, assassinada na manhã desta quinta-feira em uma casa no bairro Itoupavazinha, soube do relacionamento da garota com o rapaz suspeito do crime há cerca de uma semana.

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Nas redes sociais, o casal havia se declarado em um relacionamento sério no fim de dezembro. Desde que soube da relação, a família passou a ficar preocupada com a situação antes do desfecho trágico desta quinta-feira.

– Um amigo nosso que é policial falou: tira a tua irmã dessa aí que é furada. Mas não deu tempo – conta o irmão da vítima, Edenílson Pereira.

Nesta quinta-feira, após o suspeito admitir ter cometido o crime, a polícia esteve na residência do casal e encontrou uma quantidade de drogas fracionadas para a venda, que o próprio suspeito teria admitido que ele vendia.

Ele relata que a irmã era uma menina calma. Ela tem cinco irmãos e havia parado de estudar, mas pretendia retornar este ano porque conseguiu um trabalho como menor aprendiz em uma academia.

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A família mora no bairro Itoupava Central. No dia a dia, a garota ajudava a mãe nos serviços de casa. Nos últimos meses, no período da tarde, ela passou a ir com frequência à casa de uma amiga, que morava perto da residência do namorado.

– Era uma menina de boa. Trabalhava, ficava em casa o dia todo. Mas estava naquela fase difícil da vida – complementa Pereira.

O irmão detalha que não acredita na tese de tiro acidental que o suspeito apresentou na delegacia. Na tarde desta quinta-feira, ele esteve na Central de Polícia para conseguir um documento necessário à liberação do corpo. Até o fim da tarde ainda não havia definição de horários de velório e sepultamento. Nas redes sociais, diversos amigos da vítima se manifestaram lamentando a morte da garota e desejando força aos familiares.

Até as 18h desta quinta-feira a reportagem não conseguiu contato com o advogado de defesa do suspeito.

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