A família de Gabriella Custódio Silva, morta nesta terça-feira (23), na zona Norte de Joinville, ainda deve ser ouvida pela Polícia Civil. De acordo com o delegado Elieser Bertinotti, da delegacia de Homicídios (DH) e responsável pela investigação, o inquérito policial foi instaurado para apurar o crime de feminicídio. No entanto, nenhuma hipótese está descartada.
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A jovem foi atingida com um tiro no peito em uma casa no Distrito de Pirabeiraba e deixada no Hospital Bethesda pelo marido, Leonardo Nathan Chaves Martins. Depois de deixar o corpo no local, ele não foi mais visto. A polícia aguarda a apresentação para colher o depoimento do jovem. A polícia deve ouvir mais testemunhas durante esta quinta, inclusive a família da vítima.
Na tarde desta quarta-feira, o advogado de defesa, Pedro Wellington Alves da Silva, esteve na Delegacia de Homicídios (DH) para tratar da apresentação do jovem à polícia.
— Nós ainda vamos ouvir a família da vítima, estamos esperando esse trâmite do sepultamento — explicou Bertinotti.
A irmã de Gabriella, Andreza Custódio Silva, mencionou em entrevista à NSC TV nesta manhã que a camiseta usada por Gabriella – quando deu entrada no hospital – foi entregue à família. Os parentes, no entanto, estranharam que não havia marca de tiro na peça.
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— Essa camiseta estava nela, foi entregue para nós pelo hospital, mas não tem marca de tiro, não tem nada. Eles trocaram a roupa que ela tinha.
Em entrevista à NSC TV, o delegado informou que desconhece informações sobre a camiseta mencionada por Andreza. Ainda ressaltou que a entrega, feita pelo hospital, é um procedimento padrão e não atrapalha as investigações já que foram feitas perícias no carro e na casa onde a jovem foi morta.
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As imagens da câmera de segurança da recepção do Hospital Bethesda registraram o momento em que Leonardo chega ao local para deixar o corpo da esposa, no final da tarde da última terça-feira. Ela morreu com um tiro no peito e, segundo a Polícia Civil, o principal suspeito é o marido da jovem. A equipe da unidade hospitalar tentou reanimar a vítima por 20 munutos, mas sem sucesso.
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