A movimentação era intensa na casa da família em que assaltantes roubaram dinheiro e levaram um adolescente como refém na manhã desta sexta-feira, no bairro Ingleses, no norte da Ilha.
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O pai, do garoto sequestrado estava em casa a espera de notícias e algumas vezes descia as escadas em direção aos comércios próximos, mas logo voltava. Ele conversou rapidamente com a imprensa, dizendo que aguardava por notícias.
A senhora que foi machucada pelos marginais não saiu de casa e a empregada da família que também havia sido amarrada pelos sequestradores, não estava mais no local, segundo contou o tio do menino, João Batista da Silva, que foi um dos primeiros a chegar na casa, após o assalto.
– Quando cheguei o portão já estava aberto e a empregada que tinha sido amarrada, já havia se soltado – disse.
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O garoto, considerado tímido pelos familiares iria para escola, mas nesta manhã como era o último dia de aula, resolveu ficar em casa. Os assaltantes chegaram na casa pela porta dos fundos, por volta das 7h30. O tio conta que a casa tem várias entradas e não tem câmeras de segurança. A dupla revirou a casa e roubou cerca de R$ 13 mil reais – dinheiro que a família havia recebido um dia antes referente alguns aluguéis.
– Ninguém sabia disso, além de eu e minha mãe, não sei o que pensar neste momento – diz o pai.
O pai do menino estava fora de casa, que minutos antes do assalto havia saído para fazer exercícios físicos. Quando chegou encontrou a mãe e a empregada feridas pelo ação dos criminosos. O menino foi levado junto com o dinheiro e a camionete Tucson da família. Segundo a avó do rapaz, os assaltantes aparentavam ser menores de idade.
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A camionete foi encontrada abandonada, cerca de uma hora depois, no Rio Vermelho, próximo a um matagal. Testemunhas alegam terem visto três pessoas saindo do carro e correndo em direção ao matagal. Polícia Militar, Batalhão de Operações Policiais (Bope) e Civil fizeram buscas pela região durante toda manhã.
O tio conta que a família, proprietária de lojas e vários outros comércios na região, já sofreram pelo menos três assaltos em casa e cinco nas lojas.
– Já fiquei amarrado e sofremos violência, mas não tem o que fazer. Já instalamos um sistema de segurança, mas a maioria é profissional – lamenta.
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