Família cuida de filhote de pinguim encontrado nos fundos da casa no Norte da Ilha, em Florianópolis

Um filhote de pinguim fez a alegria de uma família em Ponta das Canas, no Norte da Ilha, em Florianópolis. O pequeno animal permaneceu por duas horas na tarde desta sexta-feira sob o cuidado de Adalto José Pereira, a esposa e os três filhos. Depois, foi encaminhado para a sede da Polícia Militar Ambiental, no bairro Rio Vermelho.

O filhote apareceu em uma lagoa, atrás da casa de artesão, no fim da tarde de segunda-feira. Na água, ele nadava, parecia brinca e saltava. Tudo sob os olhares curiosos da família.

Alertado por um vizinho de que o animal poderia não sobreviver naquelas condições, Adalto ligou para a Polícia Ambiental que orientou tentar retirar o bichinho da água e mantê-lo seco.

Quem ficou responsável pelo trabalho foi o filho mais velho de Adalto, Ericles. Ele entrou na lagoa e com a mão retirou o pinguinzinho.

– Tem uma parte da lagoa que é mais rasa e tem umas algas. Eu fui empurrando e ele se prendeu ali. Aí ei peguei – explicou o garoto

Pelas duas horas que permaneceu com a família, o pequeno pinguim foi mantido em umas cobertas, dentro de um carrinho de compras.

Ao chegar para pegar o filhote, o policial ambiental explicou que, nessa situação, o animal se afasta para morrer, geralmente por ter algum problema, mas quando é encontrado a tempo e tratado, se recupera e sobrevive.

Como proceder ao encontrar um animal

De acordo com o sargento Marcelo, da Polícia Militar Ambiental, o pinguim é um jovem e está desidratado. Ele deve passar por uma avaliação mais técnica para identificar fungos ou alguma doença.

O animal deve permanecer por 40 dias sendo tratado e alimentado para, então, ser devolvido ao mar. Neste momento, na sede do Rio Vermelho, a Polícia Ambiental conta com cerca de 40 pinguins. A maior parte deles deve ser liberado na próxima semana.

Sobre como proceder quando encontra um animal como o pinguim, o sargento Marcelo explica que, quando este animal se aproxima assim da margem, é porque está com problema e o recomendável é recolhê-lo, colocá-lo em uma caixa de papelão, para secar, e acionar as autoridades.

– Que pode levar, pode deixar na nossa sede ou em algum batalhão da Polícia Militar ou dos Bombeiros_explicou o sargento.

Já com relação ao perigo de pegar um animal deste, o oficial disse que basta se proteger do bico, que pode macucar. Fora isso, ele não oferece risco de doença, por exemplo.

Quem passar uma situação assim pode ligar para a Polícia Ambiental no número 3665-4487.