O almoço deste domingo para a família do menino que ficou desaparecido por 12 horas entre a noite de sexta-feira e a manhã de sábado em Pinheiro Preto, no Meio-Oeste do Estado, teve todos os ingredientes típicos de uma grande comemoração. Churrasco, maionese e um bolo para adoçar a vida dos parentes que passaram por momentos de apreensão com o sumiço do garoto de apenas dois anos.
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O menino, que fugiu por medo de represália por ter derrubado uma TV no chão, ganhou todo o carinho da mãe, avós, primos, tios e amigos no retorno à casa. Passado o susto, a reunião familiar deste domingo contou até com fogos de artifício.
– Estamos todos comemorando. Mas agora vamos ficar de olhos bem abertos sobre essas criança – revela a avó Gerci das Chagas, de 50 anos.
Depois de passar a noite na mata, o garoto foi encontrado 12 horas depois, por volta das 7h45min de sábado. Ele foi achado relativamente longe de casa, como define o bombeiro que comandou a operação, o tenente Willyam Fazzioni, em uma densa plantação de soja atrás da casa da família, com os seus dois cachorros.
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Participaram das buscas 33 bombeiros e 50 voluntários da comunidade, além de cães farejadores trazidos de Xanxerê e Curitibanos. Antes de encontrar o rapaz, a equipe chegou a levantar as hipóteses de sequestro e morte. Até que duas pessoas da equipe viram um vulto e perceberam o menino.
O garoto estava tranquilo ao ser encontrado. Despertou até risadas dos bombeiros, ao contar com naturalidade que tinha ido até a casa da tia e, como ela não estava, precisou dormir na mata.
A mãe Sirlei Rodrigues, de 19 anos, considera o filho muito esperto para a pouca idade. É determinado e mostra que se sente um adulto. Na sua inocência, ao perceber a quantidade de agentes envolvidos na busca, questionou a Sirlei:
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– Mãe, por que têm tantos policiais atrás de mim.