A Casan deve continuar custeando a estadia em um hotel de uma família que teve a casa afetada pelo rompimento do reservatório do bairro Monte Cristo, em Florianópolis, até o dia 12 de outubro. A decisão da Justiça foi deferida nesta sexta-feira (6).
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A decisão determina que a companhia custeie as despesas integralmente, até que a família (de quatro pessoas, incluindo duas crianças, de 4 e 6 anos), possam se instalar em um imóvel alugado.
A família havia recebido um prazo de 24 horas na quarta-feira (4) para deixar o hotel. No entanto, agora, com a decisão da Justiça, a família deve permanecer até o dia 12. A assessoria da Casan informou que a decisão judicial se cumpre.
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Uma resolução da companhia também decidiu que os moradores do bairro afetados pelo rompimento terão isenção do pagamento das faturas de água de setembro a dezembro de 2023. São mais de 120 matrículas que devem ser isentadas.
Segundo a Casan, 220 famílias foram cadastradas como atingidas pelo rompimento, somando mais de 490 pessoas, moradoras de 15 ruas/servidões.
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De acordo com o levantamento da companhia, 65 imóveis foram danificados pelo rompimento. Destes, sete foram demolidos e outros 58 tiveram danos parciais. Ao todo, 87 pessoas receberam alojamento pago pela companhia. Esta semana, sete pessoas ainda usam o serviço. O auxílio aluguel está sendo repassado desde o dia 14 de setembro.
Entre ressarcimentos de valores que os moradores deixaram de ganhar por terem o trabalho interrompido, além de hospedagem, reembolsos, bens e justificativa de notas, a Casan já restituiu mais de R$ 4,3 milhões aos atingidos.
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