O curta-metragem catarinense Dona Bilica – Naquele tempo, de Renato Turnes, foi o maior vencedor do 19º Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM 2015). A obra recebeu cinco prêmios – do júri oficial e popular na categoria produção catarinense, documentário, direção e montagem – durante a cerimônia de encerramento do festival nesta sexta-feira no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina.

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A película conta a história da Dona Bilica, personagem criada há 20 anos pela atriz Vanderléia Will. Rodado em 2013, o filme mostra o encontro da atriz com antigos moradores de Florianópolis para recolher material para a montagem de um novo espetáculo.

O segundo grande vencedor da noite foi o cearense, Joaquim Bralhador, de Márcio Câmara. O filme levou quatro prêmios para casa: melhor curta Mercosul, ficção, roteiro e ator. Rodado no sertão, Joaquim Bralhador é um filme poético que conta a história de um menino e um cavalo. Bralhar significa andadura apressada: o passo mais macio e mais difícil para um cavalo.

Além dos prêmios específicos dos júris oficial e popular em suas mostras, os 24 filmes das mostras Catarinense e de Curtas Mercosul também competiram, juntos, em 12 categorias.

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Confira todos os vencedores do FAM 2015

MOSTRA CURTAS Mercosul

Júri Oficial: Joaquim Bralhador, de Márcio Câmara

Júri Popular: Capital da Fé, de Gabriel Santos

MOSTRA CATARINENSE

Júri Oficial: Dona Bilica – Naquele Tempo, de Renato Turnes

Júri Popular: Dona Bilica – Naquele Tempo, de Renato Turnes

MOSTRA DOC-FAM

Júri Oficial: O Gigantesco Ímã, de Petrônio e Tiago Scorza

Júri Popular: Desculpe pelo Transtorno: A história do bar do Chico, de Todd Southgate

MOSTRA INFANTOJUVENIL

Júri Oficial: Tai?ó – Uma aventura na Lagoa, de Mauricio Venturi

Júri Popular: Teatro de Sombras, de Andréia Kaláboa e Guto Pasko

MOSTRA DE CURTAS (Mercosul e Catarinense)

Melhor Ficção: Joaquim Bralhador, Márcio Câmara

Melhor Documentário: Dona Bilica – Naquele Tempo, de Renato Turnes

Melhor Animação: Guida, de Rosana Urbes

Melhor Direção: Dona Bilica – Naquele Tempo, de Renato Turnes

Melhor Roteiro: Márcio Câmara, com Joaquim Bralhador

Melhor Montagem: Marco Martins, com Dona Bilica – Naquele Tempo

Melhor Fotografia: Micheli Diniz, com O Voo da Borboleta

Melhor Som: Patricio Plaza, com Padre

Melhor Trilha Sonora Original: Ruben Feffer e Gustavo Kurlat, com Guida

Melhor Direção de Arte: Michelly Hadassa, com Feriado

Melhor Atriz: Delfina Paredes, de Hasta Siempre

Melhor Ator: Paulo José, de Joaquim Bralhador