Clínicas particulares estão sem vacinas contra a gripe em Joinville. Todas aguardam a chegada de novos lotes da quadrivalente para esta semana, mas não receberam dos laboratórios uma garantia da data de entrega . Nenhuma delas tem previsão também para receber a trivalente. O Sesi é a única que ainda tem doses da trivalente. O aumento na procura pela imunização ocorreu, principalmente, pelo número de casos confirmados de H1N1. Em Jaraguá do Sul, a situação é a mesma. As clínicas São Francisco do Assis e Alpha aguardam a chegada de um novo lote para esta semana.

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A Secretaria da Saúde de Joinville confirmou, no final da tarde de sexta-feira, a primeira morte por gripe A em Joinville. Trata-se de uma pessoa em situação de rua, com cerca de 45 anos, que foi encontrado desacordado no mês passado e acabou morrendo ao dar entrada no Pronto Atendimento (PA) Norte. Com este, sobe para dez o número de casos de Influenza em Joinville, sendo oito de H1N1 e dois inconclusivos.

De acordo com boletim divulgado nesta segunda-feira, foram enviados para análise no Laboratório Central (Lacen), em Florianópolis, 61 amostras coletadas em Joinville. Destes, 12 já foram descartados e 39 continuam sob investigação. Dos dez casos confirmados, apenas um homem de 33 anos continua internado. Três mulheres, de 28, 60 e 78 anos, uma criança de dois e outra de quatro anos, e três homens com 44, 51 e 67, já receberam alta e passam bem.

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Confira os preços e os telefones das clínicas:

Joinville

Clínica: Curumim.

Telefone: 3433-6466.

Quanto: R$ 120 a quadrivalente.

Clínica: Salutare Vacinas.

Telefone: 3433-0043.

Quanto: R$ 110 a tetravalente à vista e R$ 120 a prazo.

Clínica: Sesi.

Telefone: 3431-6100.

Quanto: R$ 60 a trivalente e R$ 70 a quadrivalente. Para os trabalhadores da indústria, há preços diferenciados.

Clínica: Bambini.

Telefone: 3423-2000.

Quanto: R$ 90 a trivalente e R$ 120 a tetravalente.

Clínica: Clinigem Vacinas.

Telefone: 3433-8072.

Quanto: R$ 80 a trivalente. R$ 100 tetravalente à vista e R$ 110 à prazo.

Jaraguá do Sul

Clínica: Clínica de Vacinas Alpha.

Telefone: 3275-3470.

Quanto: R$ 90 a triviral, R$ 100 a tetraviral.

Clínica: Clínica Pediátrica São Francisco de Assis.

Telefone: 3371-0280.

Quanto: R$ 90 a tetraviral.

Prevenção

– Higienizar as mãos com água e sabonete/sabão antes das refeições, antes de tocar os olhos, boca e nariz após tossir, espirrar ou usar o banheiro;

– Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;

– Proteger com lenços (preferencialmente descartáveis) a boca e nariz ao tossir ou espirrar, para evitar disseminação de gotículas das secreções; na impossibilidade de serem usados lenços, recomenda-se proteger a face junto à dobra do cotovelo ao tossir ou espirrar;

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– Manter os ambientes ventilados;

– Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.

Campanha de Vacinação

A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, vai antecipar para o dia 25 de abril o início da campanha de vacinação contra o vírus influenza, que estava prevista para acontecer de 30 de abril a 20 de maio, sendo 30 de abril o dia “D” de mobilização nacional para intensificação da vacinação para todos os grupos.

De acordo com o Informe Técnico da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza 2016, Santa Catarina receberá 1.759.000 doses da vacina no total. Para dar início à campanha, o Estado deverá receber 754.130 doses, o equivalente a 42,8% do total, de acordo com o cronograma enviado pelo Ministério da Saúde.

As doses já vão proteger contra os vírus influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e B. A vacina é segura e é considerada uma das medidas mais eficazes na prevenção de casos graves por gripe.

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Quem deve receber a vacina

Nesta campanha, serão vacinados os indivíduos com 60 anos ou mais, crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores de saúde, os povos indígenas, os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais*, os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional.

*Indivíduos que apresentem pneumopatias (incluindo asma); cardiovasculopatias; nefropatias; hepatopatias; doenças hematológicas; distúrbios metabólicos; transtornos neurológicos e do desenvolvimento (como epilepsia, paralisia cerebral, síndrome de Down, entre outros); imunossupressão associada a medicamentos, neoplasias, HIV/Aids ou outros; obesidade; e pacientes com tuberculose, de todas as formas.