O torcedor pergunta e não consigo responder. “Como estão nossos representantes para o Campeonato Brasileiro?” São quatro ao todo e na verdade, no momento, não temos um. Não temos mais tempo para arrumações de última hora e penso que esta fase já superamos. Mas acabamos ficando em dúvida tal a demora dos clubes para definições. O campeão do Estado luta para renovar o contrato do técnico. Enfrenta problemas para manter o elenco. O Criciúma tem uma boa base, porém perderá alguns jogadores importantes. Mas parece ser ainda o que está em melhores condições. O Figueirense acertou uma parceria, trouxe o técnico e alguns auxiliares e começa a se mexer para acertar renovações. O Avaí? Nada. Repete-se o início do ano. Deu no que deu. Trabalham com a informação de que o time está praticamente montado mas não divulgam nomes. Já deviam estar jogando e ainda discutem o time. Faltam 29 dias pra começar tudo de novo. Quem não se preparar, dança. Senadinho O centro nervoso da Capital é o local escolhido pela manezada em dias de jogos de Guga Kuerten. Figuras folclóricas famosas, cada qual com sua análise própria, procuram desde cedo os melhores lugares diante das lojas comerciais da Felipe Schmidt. Tudo é motivo prá festa e, quando o jogo termina, começa o Carnaval. Reforços O técnico Gilmar da Costa, do Figueirense, surpreendeu a torcida quando disse numa entrevista na TVCOM que vai precisar de pelo menos 10 reforços. Certamente não vai aproveitar ninguém das equipes de base. O número elevado de contratações indica igualmente que as renovações serão difíceis ou são poucos que interessam ao novo técnico. Só o tempo dirá. Opinião do Farah Queriam saber a opinião do presidente da Federação Paulista, Eduardo Farah, ontem, na Fiesc, sobre Ricardo Teixeira, da CBF. “Fui eu que indiquei Teixeira para a Confederação em 1986. É bom administrador, mas discordo de sua administração. Já o aconselhei a não ir a jogos de futebol. Ele não gosta. Vai e dorme e a qualquer hora será fotografado dormindo”. Número um Juan Carlos Ferrero subiu no conceito da imprensa internacional em Paris. Encontrou em uma simples frase a explicação para sua derrota para Gustavo Kuerten. “Perdi para o número 1 do mundo, e daí?”. Pelo jeito a imprensa se surpreendeu com a vitória do Guga, a da Espanha, claro. Começou aqui O fantástico Guga me faz lembrar de um evento realizado no Ginásio do Sesc, em Florianópolis, onde os craques da época deram verdadeiro show. O colunista foi jogado na quadra para as reportagens devidas numa transmissão em que o narrador era nada menos que Rui Viotti, um cobrão. Tempo da Bandeirantes. Olha quem jogou: Thomaz Kock, Kirmayr, Marcos Hocevar, Cássio Motta, Julio Góes e outros. Final? Koch x Kyrmair. Thomaz Koch na cabeça. Guga devia estar na arquibancada assistindo com o papai. No Paula Ramos Minha primeira transmissão como narrador de tênis na TV teve de tudo. Foi na Copa Paula Ramos de Tênis. E quem conhecia de tênis na época? Pedro Goulart foi meu comentarista. Salvou a pátria. Grandes confrontos entre Rita Cruz Lima e Tatiana Buss, nos Jasc, marcaram também o tênis da época. Em todos tivemos presente e sempre tumultuando, afinal, se ainda não marcaram pênalti no tênis, na minha transmissão já.
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