Faltou luz na Arena Condá, que atrasou o começo de Chapecoense x Juventus. Mas faltou mais, como futebol para a Chape. Sobrou água no gramado molhado e também eficiência ao time de Jaraguá do Sul. Na primeira boa chance no jogo desta quarta-feira, o Moleque Travesso fez o 1 a 0 e engatou a segunda vitória no Catarinense 2020. O Verdão do Oeste ainda não venceu em três jogos.

Continua depois da publicidade

O jogo começou com 45 minutos de atraso. As fortes chuvas em Chapecó causaram transtornos como problema na distribuição de energia elétrica na Arena Condá. Tempo ruim que afastou o público – foram 2.205 torcedores – e atrapalhou principalmente a Chapecoense. Com futebol apagado e sem conseguir fazer a bola rolar, perdeu. Chuva que foi benéfica ao Juventus. O lance do gol de Marllon teve contribuição de uma poça dentro da área.

Pela quarta rodada do Catarinense 2020, a Chapecoense continua na Arena Condá. No domingo, às 18h30min, recebe o Brusque. O Juventus joga outra como visitante. Vai estar no Sul do Estado para encarar o Tubarão às 20h de segunda-feira, jogo que fecha a rodada.

O jogo

A partida começou com 45 minutos de atraso, por causa de falta de energia elétrica na Arena Condá, em decorrência de chuvarada no fim de tarde em Chapecó. Persistente, a chuva esteve presente desde o início do duelo, prejudicou o andamento. As faltas borbulhavam. A Chape tentava aproveita-las para jogadas de bola parada. Chegava pouco e sem precisão.

Continua depois da publicidade

O único lance de algum perigo em todo o primeiro tempo foi aos 3 minutos, uma cabeçada de Anselmo Ramon que passou ao lado da trave. O Juventus assumiu jogar no contra-ataque. O melhor que conseguiu encaixar foi aos 36 minutos, puxado pelo experiente Fabinho. Ele arrancou pelo lado direito e botou para Mikael na risca da grande área. O chute passou ao lado da trave e de João Ricardo. Nos últimos minutos antes do término do primeiro tempo, as duas equipes se arriscaram um pouco mais. No entanto, o placar não mexeu.

– Precisamos ter paciência no último passe, no último terço do campo. Estamos errando o passe antes de finalizar a jogada – resumiu Alan Ruschel, lateral da Chape, antes do descanso.

Por isso a Chapecoense voltou diferente do intervalo. A premissa era de mais armação com as entradas de Yann Rolim e Diego Torres nas vagas dos atacantes Ari Moura e Aylon. Mas quem criou e aproveitou foi o Juventus. Aos 5, Itinga partiu pelo lado direito e cruzou rasteiro. A chuva jogou a favor do time grená. A bola perdeu força na poça e o zagueiro Joílson e o goleiro João Ricardo pararam. Marllon, não. Ele meteu o pé na redonda, botou para dentro e abriu o placar. Travessura do Moleque de Jaraguá do Sul.

A desvantagem obrigou a Chape a botar o pé no acelerador. Aumentou a intensidade, foi para cima, mas continuava a esbarrar na construção – e também no gramado encharcado. Sem conseguir chegar com consistência nas cercanias da área, Yann Rolim tentou o arremate de longa distância. Aos 18, ele mandou bala e o goleiro Silva abraçou a bola. Dois minutos depois, um pouco mais próximo, foi Alan Ruschel que arriscou depois de ajeitada de Anselmo Ramon. Foi rente ao poste.

Continua depois da publicidade

Aos 30 minutos, a Chapecoense teve três escanteios seguidos. No meio da blitz, Derlan desviou de cabeça e quase traiu o goleiro Silva, que conseguiu dar o tapa para fora e evitar que a bola caísse dentro do gol entre ele e a trave. Sem conseguir fazer, a Chapecoense quase sofreu o segundo. Aos 39, a invertida de bola encontrou Fabinho livre, nas costas de Matheus Ribeiro, e ele arriscou o chute cruzado. Passou perto. Nos instantes finais, o Juventus conseguiu presença no campo de ataque. Era o melhor lugar para que a cronômetro corresse até a confirmação da segunda vitória da equipe que retorna ao Catarinense 2020.

Chapecoense 0 x 1 Juventus

CHAPECOENSE

João Ricardo; Matheus Ribeiro, Joilson, Derlan e Alan Ruschel; Tharlis, Anderson Leite (Vinícius Locatelli) e Roberto; Ari Moura (Yann Rolim), Anselmo Ramon e Aylon (Diego Torres). Técnico: Hemerson Maria.

JUVENTUS

Silva; Maninho, Rogélio, Felipe Gregório e Luiz Henrique; Mikael (Pablo), Ronald, Marllon (João Vitor) e Fabinho; Denner (Rafael Zuchi) e Geovane Itinga. Técnico: Jorginho.

GOL: Marlon, aos 5 do segundo tempo (J)

CARTÕES AMARELOS: Anselmo Ramon e Aylon (C). Geovane Itinga, Mikael e Pablo (J)

ARBITRAGEM: Fernando Henrique de Medeiros Miranda, auxiliado por Johnny Barros de Oliveira e Eder Miguel Sacco.

Continua depois da publicidade

BORDERÔ: 2.205 torcedores, para renda de R$ 37.190

LOCAL: Arena Condá, em Chapecó.

Mais notícias sobre o Catarinense 2020 no NSC Total