Entre as mais de 50 novas recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) apresentadas na terça-feira, uma parte significativa se refere ao desenvolvimento de pesquisas e novos produtos para combater a zika. Mas a OMS adiantou não ter dinheiro para esses projetos.
Continua depois da publicidade
Há um mês, a entidade fez um apelo de emergência por US$ 56 milhões para liderar um projeto mundial em busca de respostas, vacinas e diagnósticos.
Leia mais:
Como nasce uma vacina contra a dengue
Zika pode prejudicar o feto em qualquer fase da gravidez, aponta Fiocruz
Continua depois da publicidade
OMS recomenda que grávidas não viajem a áreas afetadas por zika
— Recebemos apenas US$ 3 milhões (5% do valor). Precisamos de mais e estamos fazendo um apelo aos governos. É fácil dizer que vamos fazer isso ou aquilo. Mas precisamos de financiamento — declarou a diretora-geral Margaret Chan.
Entre as recomendações, a OMS pede que se intensifiquem as pesquisas, até em nível histórico, sobre zika, microcefalia e Guillain-Barré. Ainda solicita que seja dada prioridade para a criação de novos diagnósticos, especialmente para grávidas, uma vez que só se vislumbra uma vacina para a zika a médio prazo.
Veja as últimas notícias sobre saúde
Nesta reportagem especial, conheça Adriana Melo, primeira pesquisadora a indicar a associação do zika vírus com a microcefalia: