A campanha política começa para valer no dia 26 de agosto com a propaganda eleitoral no rádio e na televisão. O cenário da disputa na maioria dos municípios de Santa Catarina indica tendência de continuísmo. Os dirigentes partidários identificaram um fenômeno novo: um número considerável de prefeitos, muitos deles bem avaliados e com reeleição favorável, desistiram de concorrer.
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Estão enfrentando crise financeira, a política está desgastada, as normas burocráticas atrasam tudo, além do risco de sofrerem ações do Ministério Público, com prejuízos irreparáveis para a imagem profissional e para a família. As novas regras eleitorais estão revelando, antes da campanha e da abertura das urnas o continuísmo. Fica a impressão que os parlamentares elaboraram normas para se proteger ou para viabilizar suas reconduções. A falta de renovação é um fato incontestável nos maiores colégios eleitorais e se repete nos médios e pequenos municípios.
Basta comparar a nominata atual com as candidaturas a serem registradas na Justiça Eleitoral. A eleição em Joinville é emblemática nesse sentido. Dos oito candidatos, seis já disputaram eleições para prefeito. E os dois novatos representam partidos nanicos, sem qualquer chance de vitória. As Câmaras tendem também a reeleger os atuais vereadores.
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