A falta de quórum impediu que a primeira assembleia geral de credores da empresa Wetzel, marcada para a manhã desta terça-feira, fosse instalada na Associação Empresarial de Joinville (Acij).
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Negociando com os credores uma forma de pagamento que preserve a manutenção da empresa e sua viabilidade econômica, a Wetzel propõe conversas para que o plano de recuperação judicial seja modificado para melhor, conforme prevê a lei nº 11.101/2005.
O administrador judicial Agenor Daufenchach Junior convocou uma nova assembleia para o dia 22 de novembro, no mesmo horário e local.
Para a assembleia ser realizada, era necessária a presença de mais da metade dos representantes de cada classe – empregados, garantia real, quirografários e micro e pequenas empresas -, o que não ocorreu. Também não esteve presente o único credor na classe garantia real, a empresa Robert Bosch S.A.
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A Wetzel conta atualmente com 830 funcionários e tem sua receita diminuída nos últimos meses por causa da realidade do mercado. Nos últimos dois trimestres, a empresa diminuiu sua produção devido à retração do mercado, principalmente o automotivo. Entretanto, as três unidades – alumínio, ferro e eletrotécnica – continuam operando e, com um estimativa de receita de R$ 150 milhões em 2016.
O objetivo desta recuperação judicial, diz a empresa, é superar a crise econômica e financeira e permitir a manutenção da operação, dos empregos e dos interesses dos credores.