A falta de reposição de técnicos de enfermagem nos últimos anos obrigou o Hospital Regional de Joinville a fechar a farmácia da UTI neste mês. A mudança provocou reclamação de outros profissionais do setor, que agora têm de se deslocar até a farmácia central, em outro andar, para buscar medicamentos.
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A direção garante que o problema não significa falta de medicamentos na UTI e que ele deve ser resolvido quando 48 técnicos de enfermagem aprovados em concurso público e com contratação autorizada pelo Governo do Estado estiverem aptos a trabalhar, etapa que pode levar até dois meses para cada contratação.
Segundo a direção, o hospital tem uma farmácia central e três satélites (UTI, centro cirúrgico e pronto-socorro). A perda de cerca de dez técnicos desse serviço sem reposição, por causa de aposentadorias, afastamentos e até pela morte de uma funcionária, deixou o hospital sem técnicos para ficar 24 horas por dia na farmácia da UTI.
Para amenizar a situação, o diretor Renato Castro diz que há um planejamento para envio diário, pela manhã, dos medicamentos solicitados pela UTI.
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– As reclamações começaram quando o médico muda a medicação, por exemplo, e alguém tem de descer até a farmácia central para buscar o remédio que não estava programado. Mas não há, repito, problema no atendimento -, afirma.
Como a contratação de novos técnicos de enfermagem pode levar até dois meses, o hospital continua aguardando pelo menos a vinda de 20 profissionais, segundo Castro. A Secretaria de Estado de Saúde autorizou a contratação, mas admite que prazos legais tornam a contratação demorada. A saída, segundo o hospital, seria a reposição imediata dos funcionários que saem, o que hoje não ocorre e depende de aval do Estado.