A falta de ondas nesta quinta, dia 20, na praia de Maresias (SP) obrigou os organizadores do Billabong Pro Júnior a adiarem por um dia o início das disputas.

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Alguns atletas até tentaram treinar, mas as pequenas ondas não ajudaram. Uma nova chamada para a competição esta marcada para sexta, às 8h.

– Se as ondas ajudarem, vamos tentar adiantar o máximo possível para que os atletas não sejam prejudicados – explicou o diretor do campeonato, Daniel Friedmann.

– Ainda bem que a previsão é que o mar suba. No final de semana passada tivemos altos tubos aqui em Maresias – disse Ricardo Ferreira, finalista na etapa inicial, disputada em julho, também em Maresias.

– A expectativa é grande. O nível é muito forte e com o mar pequeno vira loteria – acrescenta Ricardo, quarto colocado no ranking.

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Aos 20 anos de idade, o surfista do litoral sul de São Paulo foi uma das revelações da primeira fase.

A disputa, que segue até domingo, vai definir os seis atletas brasileiros para o Mundial Profissional, exclusivo para competidores com até 20 anos, em janeiro, na Austrália.

O campeonato na Oceania é uma espécie de WCT Júnior, restrito aos 48 melhores do mundo, que distribuirá US$ 5 mil, sendo US$ 1.200 para o vencedor.

Os 64 atletas que disputam a etapa decisiva do Billabong Pro Júnior também terão dois prêmios extras, a Bleat Surf Shop Air Show, com R$ 1 mil para quem der o aéreo mais radical numa bateria especial; e a Red Beach Best Wave, com R$ 500 para o dono da melhor nota do evento.

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Há, ainda, uma passagem aérea para a Austrália para o campeão do ranking, facilitando a sua participação no Mundial.