Uma vitrine com as informações completas atrai o consumidor e acaba sendo uma boa estratégia de venda, avalia o coordenador no Núcleo da XV da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Marcelo Altoff. Ele conta que a entidade tem promovido reuniões entre lojistas e o Procon para conscientizar a importância do respeito à legislação. Altoff reconhece que parte das lojas não está cumprindo o que prevê o Código.

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>> Maioria dos lojistas não respeita regras para colocação de preços e informações nas vitrines

– Se há uma estratégia de não colocar preços na vitrine com a intenção fechar negócio obrigando o consumidor a entrar na loja, acredito que esta forma de trabalho esteja equivocada – considera Altoff.

Instabilidade de equipes, eventual troca de vitrine no meio do dia, desatenção ou mesmo desinformação são alguns dos fatores que podem levar à falta de especificações nas fachadas, pontua Jaison Bogo, diretor-executivo de uma rede de lojas com unidade no Norte Shopping. Apesar disso, Bogo diz que deve haver atenção à lei, independentemente de outros fatores:

– O que está na lei tem de ser cumprido. Até porque estamos sujeitos a multa. Na loja em que trabalho, não mexemos na vitrine durante o dia. Se o cliente quiser algo que está lá, nós reservamos e entregamos no outro dia – exemplifica Bogo.

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Para o presidente da Associação de Lojistas do Shopping Neumartk, Raul Victor Kegel, os problemas são pontuais e as soluções dependem de cada lojista. O gerente de Marketing do Shopping Park Europeu, Paulo Ceratti, reforça:

– Nós aprovamos os layouts das vitrines, mas o restante é de responsabilidade de cada lojista.