Em vez de as pracinhas de Joinville estarem abrigando a diversão das crianças neste período de férias e os momentos de exercício ou relaxamento de idosos e adultos, boa parte dos 69 espaços de lazer está tomada pelo mato. Em alguns casos, como a praça Tancredo Neves, na rua Piratuba, no Bom Retiro, o abandono vai além da jardinagem.
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Lá, as traves do campinho de areia estão sucateadas, a iluminação é insuficiente, parte do parquinho precisa de manutenção e os sinais de abandono servem de atrativo para usuários de drogas.
O diretor técnico-operacional do Instituto de Trânsito e Transporte de Joinville (Ittran), Renato de Souza Godinho, explica que as praças estão sem manutenção desde 31 de dezembro – data em que o Fundo Municipal de Desenvolvimento e Urbanização, responsável pelo serviço, foi extinto.
Um novo contrato para roçada, jardinagem e limpeza já está sendo elaborado pelo instituto e, segundo Godinho, deve ser concluído em cerca de 20 dias.
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– Estamos terminando o contrato para a manutenção e programando uma ação emergencial com os apenados da penitenciária (com duração de três meses) para a área central -, conta.
Diferentemente do antigo contrato de manutenção, que se baseava no número de funcionários e horas trabalhadas, o novo será firmado por tarefas e remunerado de acordo com a área trabalhada.
– Assim, teremos controle sobre todo o processo, e a administração somente pagará o que for efetivamente feito -, explica o diretor técnico-operacional.
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Quanto à manutenção dos parquinhos, o contrato com a empresa que cuidava e reparava os brinquedos venceu no ano passado. Godinho esclarece que os consertos eram feitos sempre que a gerência de praças acionava o serviço.
– Também vamos renová-lo o mais rapidamente possível -, disse.
A intenção é que todos os espaços verdes passem por roçada, limpeza e jardinagem no máximo a cada três semanas e, nessa atividade, um coordenador já avalie os parquinhos. Assim que a nova empresa for contratada, Godinho estima que em três semanas a parte de jardinagem das praças estará em ordem.
– Quanto aos locais e cronogramas de trabalho, ainda estamos elaborando, bem como um banco de dados completo e organizado para melhorarmos a gestão -, conta.
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Já a reposição ou conserto dos brinquedos dos parquinhos pode levar mais tempo. Os contratos estão sendo licitados.
– Vamos precisar de tempo para repor. Se houver situação de risco, a gente pode mandar retirar -, explica. Em dezembro. seis novos parquinhos foram instalados.