Além das dificuldades em organizar as Olimpíadas de 2008, Pequim sofre com uma seca devastadora. Por isso, a cidade chinesa irá divergir 400 milhões de metros cúbicos de água da província vizinha de Hapei. Nesta quarta, organizadores declararam que a medida será essencial para evitar que a falta de chuva prejudique a realização dos Jogos.
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A nova medida, que representa apenas 10% do consumo de 3.43 milhões da cidade, poderá ser efetuada somente em abril de 2008. O chefe-executivo dos projetos aquáticos da China, Bi Xiaojun, pediu aos fazendeiros da província de Hapei a substituírem o cultivo de arroz, para algo que não utilize tanta água.
Pequim prometeu que irá proporcionar água suficiente para abrigar mais de dois milhões de visitantes. No entanto, ambientalistas questionam a medida. Isso porque a província interiorana também sofre de problemas de seca, além de possuir um alto índice de salinidade em seus reservatórios.
Em resposta, Bi Xiaojun acredita que poderá bombear o suficiente para providenciar água aos atletas e aos turistas.
– Nós estamos planejando projetos na Vila Olímpica que visam distribuir água diretamente da fonte aos nossos visitantes – concluiu.
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