As casas até existiam em Bombinhas, Porto Belo, Balneário Camboriú e Florianópolis, mas os anúncios de aluguel eram falsos. Depois do negócio fechado e do pagamento feito, o turista descobria que não tinha lugar para passar as férias no Litoral catarinense, conta a Polícia Civil. Nesta terça-feira (17), a segunda fase da operação Anúncio Fake cumpriu seis mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão contra os suspeitos. Todos moram no Rio Grande do Sul, Estado de onde os golpes eram aplicados.

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A ação ocorreu nas cidades gaúchas de Porto Alegre, Esteio e Alvorada, mas a investigação é do Grupo de Investigação de Crimes Cibernéticos de Santa Catarina (CyberGAECO) e das autoridades de Bombinhas, município que liderou o número de imóveis divulgados pelos criminosos. O esquema foi gerou a primeira fase da operação há um ano, quando denúncias levaram a polícia a analisar dados na internet.

Pelo apurado, desde 2018 o grupo anunciava os alugueis de temporada, inclusive em conhecidas plataformas virtuais. Para isso, replicaram informações de imobiliárias locais, além de usar “laranjas” que recebiam o dinheiro das vítimas e depois faziam o repasse à organização.

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Turistas de diferentes lugares do Brasil foram enganados, diz ainda o CyberGAECO. O grupo “trouxe prejuízos financeiros e frustrou as férias de diversas pessoas que buscavam veranear em Santa Catarina”. Eles teriam cometido estelionato virtual, falsidade ideológica e associação criminosa.

Já no ano passado, duas prisões e buscas foram feitas. Nesta terça, o foco foram nas outras detenções, apreensões de veículos, bloqueio de R$ 150 mil em contas dos investigados e indisponibilidade de bens. Para o cumprimento, os investigadores catarinenses tiveram apoio dos profissionais gaúchos.

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