Um homem foi preso na tarde desta segunda-feira (23) por exercício ilegal da Medicina e estelionato, em Lages, na Serra catarinense. Segundo a investigação, conduzida pela Delegacia de Investigações Criminais (DIC), ele teria atuado como falso médico em hospitais da região.
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Segundo a polícia, o suspeito, que não tinha formação em Medicina, se chegou a trabalhar no Hospital Infantil Seara do Bem, em Lages. Ele foi detido em flagrante enquanto tentava trabalhar na UPA do município.
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O homem utilizava o nome e o CRM de um médico de São Paulo. A investigação revelou que ele tem várias ocorrências policiais por diversos crimes, principalmente estelionato.
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Após a prisão, ele foi levado à Central de Flagrantes Policiais de Lages para os procedimentos legais.
Em nota, o Hospital Infantil informou que “o incidente, ocorrido no último domingo (22), envolvendo o homem que se passou por médico, era um plantão atípico, que tinha como objetivo a avaliação técnica do CRM apresentado, já que o indivíduo não possuía cadastro no hospital nem acesso ao sistema”.
Ainda segundo a unidade, durante esse período, o homem atuou como terceiro médico sob supervisão da médica responsável, realizando poucos atendimentos. A assessoria informou que o Hospital Seara do Bem está em contato com todos os pacientes atendidos entre 17h e 23h do último domingo para monitoramento e, se necessário, novo atendimento.
O que diz a UPA
Segundo a direção da unidade, o homem procurou a UPA afirmando que estaria disponível para plantões noturnos e se apresentou com a intenção de realizar o cadastro. Durante esse período, foi acionada a Polícia Civil que, ao chegar, identificou que os documentos eram falsos. A situação foi comunicada antes de qualquer ação por parte do indivíduo.
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Ainda de acordo com a direção, a unidade possui um processo de segurança e um fluxo de contratação altamente confiável, que mitiga qualquer possibilidade de incidentes como este. O processo de cadastramento de profissionais inclui checagens rigorosas junto aos órgãos públicos e controle de acesso por biometria, garantindo que apenas pessoas autorizadas possam atuar nas dependências da unidade.
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