Reformas nas travessias elevadas das principais avenidas de Balneário Camboriú estão causando transtornos na região central. Enquanto o trabalho ocorre na Avenida Brasil, na Alvin Bauer e na Terceira Avenida, o trânsito fica interrompido em meia pista e provoca filas – especialmente nos horários de pico.

Continua depois da publicidade

De acordo com a Secretaria de Planejamento, o trabalho foi necessário porque as lajotas que cobrem as estruturas, instaladas dois anos atrás, começaram a rachar e afundar. A expectativa é que a liberação total do trânsito só ocorra daqui a um mês.

– A Brasil deve ficar pronta antes, acredito que na semana que vem. As outras devem demorar um pouco mais – diz o secretário Auri Pavoni.

Nos próximos dias, as travessias da Quarta Avenida também passarão por obras. Segundo Pavoni, o problema ocorreu no contrapiso das travessias – estrutura que fica abaixo das lajotas. Com o peso dos veículos, o contrapiso cedeu e as lajotas se romperam.

Como o material estava no prazo de garantia, as obras são pagas e executadas pela Tecnogran, de Curitiba (PR), que venceu a licitação para instalação das estruturas.

Continua depois da publicidade

Excesso de peso

Gerente comercial da empresa, Raul Avelino Francisco Junior diz que o processo construtivo usado foi o mesmo que é adotado em outras cidades do Brasil. Mas a carga sofrida pelo piso em Balneário, que absorve a passagem de caminhões de cimento e maquinário, fez com que a Tecnogran revisse a composição da argamassa usada na estrutura.

– O problema é o tráfego pesado e sem controle. Vamos emitir um documento explicando isso à prefeitura. É algo que Balneário vai ter que rever – afirma.

Um primeiro teste de reforma já havia sido feito em novembro, antes da temporada de verão, na travessia que fica em frente ao Shopping Atlântico, na Avenida Brasil. Como a estrutura refeita resistiu bem nos últimos meses, a prefeitura liberou as obras nas demais.

Ao todo, 12 travessias e cinco praças elevadas – as maiores, que ficam nos cruzamentos – vão passar por obras. Outras estruturas construídas pela prefeitura, como as da Avenida do Estado, feitas em asfalto, não estão incluídas nas reformas.

Continua depois da publicidade