Faz duas semanas que o empresário Elon Musk assumiu o comando do Twitter, e em um de seus primeiros comunicados aos funcionários, feito nesta quinta-feira (10), as notícias não foram nada boas. “Falência não está fora de questão”, disse em encontro na sede da companhia, segundo fontes ouvidas por veículos internacionais.

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Musk se referia às perdas de dinheiro da plataforma. De fato, o Twitter não é das redes sociais mais lucrativas e, para piorar, anunciantes resolveram pausar gastos com anúncios após o empresário ter comprado a rede social -muitos temem que haverá uma redução na moderação de conteúdo.

Dentre as marcas que se pronunciaram que vão parar de anunciar no Twitter nos Estados Unidos há desde empresas do ramo da saúde -como a Pfizer- a companhias do ramo automotivo, como GM, Audi e Volkswagen. Não custa lembrar que estas últimas são concorrentes diretas da montadora de veículos elétricos Tesla, de propriedade de Musk.

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Ainda durante o encontro com funcionários, o empresário disse que em 2023 o “Twitter poderia ter um fluxo de caixa negativo em vários bilhões de dólares”. Por essa razão, ele aposta, por exemplo, no sistema de assinatura Twitter Blue.

Mediante o pagamento de uma mensalidade (US$ 8 nos EUA, cerca de R$ 43 no câmbio atual), usuários do Twitter poderão receber um selo de verificação, verão menos propagandas, além de ter outras benesses, como poder postar vídeos de maior tamanho ou aparecer com destaque na rede.

“A razão por que vamos investir em assinantes é manter o Twitter vivo”, disse Elon Musk no encontro com os funcionários.

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O Twitter começou a liberar este novo sistema na última quarta-feira (9). Como resultado, muitas pessoas começaram a criar “fakes oficiais”, se passando por empresas e personalidades. A empresa desativou o recurso temporariamente.

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Na reunião, Musk também anunciou que todos os funcionários do Twitter deveriam retomar ao trabalho presencial e que todos estavam diante de “tempos difíceis” devido ao terrível cenário econômico do Estados Unidos.

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