No final do ano passado, três executivos da Broad Homes da China visitaram a Rôgga Empreendimentos, em Joinville. A empresa asiática é referência global na construção de edifícios ambientalmente corretos e mantém um acordo de cooperação tecnológica com a Rôgga para o desenvolvimento de novos produtos.
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Os profissionais que participam do projeto apresentam várias competências, entre elas, a de domínio do idioma inglês. O gerente de pesquisa e desenvolvimento da Rôgga, Gerson Castanho, faz parte da equipe.
– Sem inglês é difícil. Não é bom depender de tradutor (português-mandarim) – explica Castanho, referindo-se à necessidade de conversar na língua oficial dos negócios.
Situações como a de Castanho ilustram como a dificuldade na língua inglesa pode
barrar a contratação para determinadas vagas e dificultar a ascensão na carreira.
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O diretor da Toffs Comunicação Internacional e KNN Idiomas Joinville, Diogo Fagundes, conta o caso de uma empresa de Brusque que tem o plano de carreira atrelado à evolução na língua inglesa. Para ser gerente de departamento, o candidato precisa alcançar a soma de 500 pontos na prova da certificação intitulada Test of English for International Communication (Toeic).
Pontuações mais altas no teste também contribuem para a elevação salarial, explica Diogo. Não se trata de um caso isolado. A pesquisa salarial e de benefícios da Catho, feita com 480 mil entrevistados em 2 mil cidades do Brasil, revela como o idioma pode interferir, sim, no salário.
O documento divulgado em março do ano passado destaca que para cargos de gerência, falar inglês com fluência pode representar 59,7% a mais no fim do mês. Já os supervisores que dominam o idioma ganham, em média, 53,4% a mais. Nos cargos de assistentes, auxiliares e operacionais, a remuneração é 38% superior. Entre os diretores, a média é de 23,3%.
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