* Tenho dificuldades na penetração com a minha esposa, já tive outras relações sexuais, sei que não sou tão ruim de cama. Gosto de preliminar, trocar carinhos, de usar acessórios ou algo para ajudar e, mesmo assim, é difícil ou quase impossível uma penetração, estava procurando algo na internet e achei que esse problema pode ser o vaginismo. Algo que me chamou a atenção foi que ela não aceita nem fazer exame de toque.

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No começo parece um incômodo, algo passageiro. Mas aquela dorzinha no ato sexual logo torna-se um grande problema e faz o prazer desaparece. Ao contrário do que pode parecer, o vaginismo não é uma “frescura”, mas um distúrbio sexual sério, que — felizmente — tem tratamento quando diagnosticado corretamente.

Cerca de 5% da população feminina já sofreu ou vai sofrer com algum grau de vaginismo, que é caracterizado pela contração involuntária dos músculos da região pélvica e do canal vaginal, que impossibilita a penetração. Ele acontece por fatores psicológicos, que acabam interferindo na parte física. O tratamento passa primeiro pela parte psicológica e depois pela fisioterapia. Iniciamos o tratamento com sessões de relaxamento e conscientização corporal, fazendo com que essa mulher passe a se conhecer e a perceber as reações que estão acontecendo em seu corpo, para começar a ter domínio sobre ele.

É um tratamento que requer paciência de ambas as partes. Fique atenta aos possíveis sintomas e procure ajuda caso identifique o problema.

— Fatores educacionais e/ou culturais: devido a uma criação repressora ou informações errôneas sobre relações sexuais

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— Fator religioso: o sexo é associado ao pecado

— Dispareunia: dor persistente e recorrente ao ato sexual

— Trauma sexual anterior: abusos ou estupros

— Hostilidade à figura masculina: a paciente pode ter presenciado ou