* Estou tendo dificuldades com a minha esposa. Já tive outras relações e sei que não sou tão ruim de cama. Gosto de preliminares, trocar carinhos e usar acessórios ou algo para ajudar. Mesmo assim, está difícil ou quase impossível a penetração nela. Procurei na internet e acho que pode ser vaginismo. Nem exame de toque, ela aceita fazer.
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No começo, parece um incômodo passageiro. Mas aquela dor no ato sexual se torna um problema, e o prazer some. Não é frescura, mas um distúrbio sexual grave, que, felizmente, tem tratamento quando diagnosticado corretamente.
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Cerca de 5% da população feminina já sofreu ou vai sofrer algum grau de vaginismo, caracterizado pela contração involuntária dos músculos da região pélvica e do canal vaginal, o que impossibilita a penetração. Os casos subiram 80% de 2005 a 2010. Fatores psicológicos acabam interferindo na parte física.
Tipos e tratamento
Quando a mulher sempre manifestou a dificuldade de ser penetrada, desde a sua iniciação sexual, chamamos de vaginismo primário. Secundário é quando já se teve atividade sexual normal com penetração peniana e, por um motivo ou trauma, não se consegue mais.
E há o tipo situacional, quando ocorrem episódios diferenciados em razão do parceiro, do tipo de objeto a ser penetrado ou em função do ambiente onde acontece a prática sexual.
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O tratamento passa, primeiramente, pela parte psicológica e, depois, pela fisioterapia. Começa-se com sessões de relaxamento e de conscientização corporal, fazendo com que a paciente perceba reações em seu corpo, para ter domínio sobre ele. O tratamento requer paciência dos dois. Fiquem atentos aos sinais.