Falando de Sexo: qual é a hora certa para fazer exames de DSTs?

Essa mulherada anda complicando as coisas para transar. Estou começando um namoro, e a guria está pedindo que eu faça e mostre para ela exame de Aids e essas doenças do sexo. O pior é que estou gostando dela, mas acho um saco essa coisa de ter que ficar provando que não tenho nada. Vocês não acham que ela está forçando muito a barra ao insistir nisso?

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Os princípios básicos dessa nossa conversa são respeito e sentimento. Respeito pela saúde e autoestima dela, e o seu sentimento por ela. Veja que não é à toa que você gostou de uma mulher que se cuida e se valoriza, provavelmente, porque, no fundo, esses são valores que você também preza.

Mas, ao mesmo tempo, a campanha do Ministério da Saúde diz que o teste de Aids não deve ser feito de forma indiscriminada e a todo o momento. O aconselhável é que quem tenha passado por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido, faça o exame.

Entende-se por situações de risco que podem provocar contaminação: relações sexuais desprotegidas (sem o uso do preservativo), anais, vaginais e orais, compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas, transmissão de mãe para filho durante a gestação, o parto e a amamentação, além da transfusão de sangue.

Diálogo e informação

Este é um bom momento para vocês se conhecerem, conversando sobre a vida anterior da cada um e começando a tomar decisões juntos, baseados na confiança mútua.

Agora, vamos aproveitar e lembrar que quem desejar fazer exames clínicos para testar doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) como a sífilis, HIV e as hepatites virais

(B e C) pode procurar as unidades da rede pública ou o posto de saúde mais próximo. Nesses locais, também é possível tirar dúvidas sobre as formas de contaminação e o tratamento.

Estão entre as prioridades do Ministério da Saúde realizar o diagnóstico precoce e fornecer qualquer tipo de informação sobre as mais variadas doenças, em toda a rede de saúde do país.