Uma das tantas preocupações dos pais com filhos pequenos diz respeito ao transporte. Além dos tradicionais carrinhos, bebê-confortos e cadeirinhas para automóveis, uma maneira prática e segura de carregar os bebês é redescoberta aos poucos.
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Constituído basicamente de uma faixa de tecido que se ajusta ao corpo do adulto e duas argolas que funcionam como fivela, o sling oferece praticidade e segurança.
Antes mesmo de engravidar, a professora Rosane Gayeski Rosa, 30 anos, já pensava em uma maneira alternativa para transportar bebês. Com o nascimento da pequena Diana, hoje com 11 meses, Rosane aderiu ao sling. O método, originado nas culturas orientais, tem vários benefícios, diz a mamãe:
– A praticidade de poder carregar a minha filha junto do corpo, com as mãos livres, permite que eu faça as atividades do dia a dia normalmente, como fazer as compras do mercado e estender roupas, além de poder atender a qualquer necessidade dela, como alcançar um bico.
Rosane foi aconselhada a usar o sling pelo quiropraxista Ângelo Sangalli. Por tratar de um desvio da coluna da professora, o quiropraxista avalia o método como melhor opção para o transporte do bebê.
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Segundo o especialista, o sling é considerado mais confortável para os pais porque acomoda o peso da criança entre os ombros e as costas. Além da praticidade, as vantagens físicas são tanto para a pessoa que carrega quanto para a criança.
– O sling imita a posição natural dos braços ao carregar o bebê, além de seguir a linha natural da coluna da criança, sem pressioná-la em nenhum ponto. Quando ela começa a sentar, ele também permite o novo movimento, e ainda mantém perninhas juntas, não forçando que se abram numa fase em que as articulações do quadril ainda estão se formando – explica o quiropraxista.
Os adeptos do método destacam ainda os benefícios que o sling proporciona na relação entre pais e filhos. De acordo com Sangalli, funciona como uma continuação do processo de gestação, fortalecendo o vínculo entre mãe e bebê por meio de cheiro, batimento cardíaco e respiração. A relação dos pais também é beneficiada pelo uso.
– Alguns homens têm preconceito, mas é pura bobagem – garante.
O sling pode ser usado a partir do nascimento, adaptando as formas de uso conforme o desenvolvimento da criança. Desde quando tinha dois meses, Diana é levada junto ao corpo da mãe, que inventa posições diferentes conforme a menina cresce.
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– Ela adora, fica quietinha, é como se fosse o meu canguruzinho – diverte-se Rosane.